Continuando um
pouco minhas dicas de viagens, hoje vou dar algumas dicas de Santiago, capital
do Chile. Uma proposta totalmente diferente do que imaginam, se comparando com
o País vizinho, a Argentina.
Começando no
Aeroporto Comodoro Arturo Merino Benítez, as coisas são completamente
diferentes da Argentina. Aparentemente nas duas vezes que desembarquei por lá
(2009 e 2012) só há uma casa de câmbio e com valores PÉSSIMOS para os
brasileiros. O câmbio não é nada atrativo e justo, mas é necessário para se locomover
do aeroporto para a cidade, que fica numa distância parecida com a de Guarulhos
para o centro de São Paulo. A sugestão é trocar entre R$ 50,00 e R$ 100,00 por
pessoa e trocar o resto do dinheiro na cidade, seja em casas de câmbio ou
bancos. Esta casa de câmbio fica na lateral do freeshop de chegada (que é melhor do que o de saída) e apenas para
se ilustrar: R$ 1,00 hoje vale 232 pesos chilenos e a troca nesta casa de
câmbio sai R$ 1,00 por 195/ 200 pesos, uma perda enorme de dinheiro, que não
vale a pena. Mas, é necessário para se pegar um transporte do aeroporto para a
cidade, caso não tenha sido alugado/ reservado um carro.
Para sair do
aeroporto há várias formas: reserva e aluguel de veículo (que é barato por lá),
taxi ou van. A Van, que leva para a cidade custa em torno de $ 12,00 (doze
dólares) por pessoa e o taxi, que via de regra é preço tabelado, especialmente
quando percebem se tratar de brasileiros, é cobrado 16.000 pesos chilenos.
Sabendo como as coisas funcionam, tudo fica negociável se você fizer cara feia
e mostrar desinteresse no serviço deles. Eles baixam entre 2.000 e 3.000 pesos,
que parece pouco, mas é algo mais justo e se aproxima ao preço da van, no
conforto do taxi (no final, pagando-se cerca de R$ 58,00).
Continuando o City Tour, depois de admirar uma das
vistas mais bonitas da capital chilena, é hora de ir ao Mercado Central de Santiago, que fica cerca de 5km do Cerro San Cristóban e é uma ótima
caminhada de cerca de 30min a 40min, seguindo o caminho do “rio” (águas dos
Andes derretidas que passam por um canal em Santiago). Há quem prefira pegar um
taxi e chegar mais rápido ao mercado, que é baratíssimo também. Chegando ao
Mercado, algumas coisas são imperdíveis como experimentar uma Centolla, Ceviche
e claro: pisco sour, que apesar de ser típica no Perú, também é bebida típica
Chilena, como a nossa capirinha. Para quem não gosta muito do cheiro de peixe e
frutos do mar, é interessante entrar o quanto antes nos restaurantes (indico o Donde Augusto).
Depois de
conhecer um pouco mais do dia-a-dia da cultura chilena, no mercado central,
chega a hora de conhecer a Plaza de Armas. Do próprio mercado há metrô da linha
vermelha, que leva até a Plaza de Armas (que também é o nome da estação aonde
se deve descer). O importante, ao descer é tomar cuidado com os pertences, pois
no Chile por incrível que pareça há um elevado número de batedores de carteira.
Na Plaza de Armas é possível se ver o contraste do antigo e do novo, com a
Catedral Metropolitana e um belíssimo edifício espelhado, que não sei do que se
trata. Ao redor, é possível ver o belo e histórico prédio do Correio Central,
com diversas manifestações folclóricas e apenas 03 (três) quadras dali fica a
sede do Governo Chileno, que é o Palácio de La Moneda. Como eu falei
anteriormente, isso tudo é contemplado no City
Tour pago e cobrado um preço muito acima do que deveria, uma vez que é
possível ser feito andando e curtindo mais um pouco da cidade. É possível se
fazer tudo isto e com muita calma, em apenas 01 (um) dia. Claro que isso é
muito pessoal e depende das escolhas de quem visita Santiago.
Para voltar, uma
vez que se esteja no Palácio de La Moneda, há uma estação de metrô, que leva o
nome “La Moneda”, da linha vermelha e
que desce tanto na estação Pedro de Valdívia ou Los Leones (ambos no agitado
bairro da Providência), aonde ficam diversos hotéis, restaurantes e um shopping
Center novíssimo, que se chama Costaneira. O melhor shopping e com uma área
gourmet e de restaurantes interessantes é o Parque Arauco, que fica em outra
região da capital chilena (Santiago Metropolitan Region).
O dia seguinte
deve ser reservado para se conhecer uma das maiores vinícolas do planeta (se não
me engano a 3ª maior), a Concha y Toro. Há diversos transfers in/ out, com
ingresso incluso e que custam a partir de 28.000 pesos chilenos (cerca de R$
120,00). Como um grande explorador, há uma possibilidade de se ir de metrô, que
leva cerca de 1 hora (muito mais do que o transfer), mas é possível ver uma
Santiago que quase nenhum turista conhece, que são os subúrbios. O metrô tem
alguns vários trechos sem ser subterrâneo e mostra o subúrbio da cidade
chilena, com os Andes ao fundo. Para quem gosta de conhecer tudo da cidade, é
uma boa experiência. Seja em qualquer estação que se pegue o metrô, você deverá
parar sempre na estação TOBALABA. Por
lá, há uma conexão para Linha verde/ preta, aonde deverá descer apenas na
última estação. Qualquer dúvida basta informar que deseja ir até a Concha y
Toro e qual é a linha e sentido, eles são bastante solícitos.
Apesar de nunca ter feito e nem ter
conhecido alguém que já fez, há um passeio pelos vinhedos de Santiago, que
custa 45.000 pesos chilenos e dura o dia todo. Este passeio na Concha y Toro,
dura entre 2hrs e 3hrs, não mais do que isto. Tudo depende também da
disponibilidade de tempo.
Dependendo do
tempo e em especial para quem visita o Chile no verão, é extremamente
importante conhecer Valparaíso e Viña del Mar. No inverno não há muito o que se
fazer, o que já não ocorre no verão. Para se ir de Santiago para Valparíso,
basta pegar um dos diversos ônibus da TURBUS, que saem de 15 em 15 minutos de
capital para o litoral. O legal é começar por Valparaíso, que é uma cidade
portuária e com alguns restaurantes agradáveis e charmosos lá no alto. Existe o
ascensor concepción, que leva os
turistas de baixo para cima, na cidade portuária. Em cima, é possível se
admirar toda a cidade e seu porto, bem como comprar algum artesanato e comer
bem em alguns restaurantes. Ao acabar este passeio, é possível se pegar um
metrô novíssimo com destino ao balneário mais famoso do Chile, que é Viña del
Mar. É rápido, prático e barato! E o melhor de tudo: você conhece tudo
caminhando, sem pressa. É possível ver a loucura de gente nas praias, que mais
lembram um formigueiro, ao festival de cinema (que acontece em Fevereiro no
Hilton de lá) e o Cassino que fica do outro lado do hotel. Para os românticos,
há um passeio de carruagem/ charrete por toda a Viña del Mar.
As agências, que
servem os hotéis, cobram 33.000 pesos chilenos para se conhecer os dois. O
problema é que é um horário muito fixo e acaba tirando a liberdade do turista
de ver as coisas com calma. Considerando que é possível fazer por conta e
“explorando” ambas as cidades com calma, acho que é mais válido fazer por
conta.
Por fim, vale a pena ir ao restaurante Giratório, que fica no topo de um prédio na Providencia e dá uma bela vista panorâmica da cidade, além de uma comida fantástica e acompanhada de um belo vinho chileno. É necessário reserva, apesar de já ter conseguido entrar sem ela.
No espaço
gourmet do Shopping Parque Arauco há
uma infinidade de restaurantes interessantes. Vinhos muito bons para se tomar e
a preço de custo são o Missiones de Rengo
Carmenere, Don Melchor (da Concha y Toro) e Concha y Toro Gran Reserva Carmenere. Sem dúvidas a uva carmenere é
mais suave e por não conter sulfatos, pode acabar não trazendo aquela dorzinha
de cabeça no dia seguinte.
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Tour por Santiago do Chile:
Conhecendo o Valle Nevado:
Um comentário:
A verdade é que eu gosto de ir em uma viagem para um lugar como esse, eu acho que o meu próximas férias na escolha de um local l Aplaya alguns dos mais bonitos que eu acho que reserve agora meu hotel em Recife
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