segunda-feira, 1 de abril de 2013

Sydney: uma das mais belas cidades do Mundo


Recentemente, estive presente num evento de lançamento do livro “Diário de um Clima”, da repórter da Rede Globo de Televisão, Sonia Bridi. Durante a apresentação da obra, tive a oportunidade de trocar algumas ideias com ela, sobre viagens em comum para lugares como África do Sul, Austrália e Nova Zelândia. Em seguida, algo curioso ocorreu: algumas pessoas que se encontravam no evento me questionavam qual o lugar mais incrível que eu já havia visitado no planeta. Particularmente acho uma pergunta um pouco difícil, pois acredito que cada lugar tem suas particularidades e atrativos, que os tornam especiais. Apesar de não ter como um lugar melhor que os outros, concluí que Sydney, a cidade mais populosa da Austrália foi um dos lugares mais FANTÁSTICOS que já estive.

Boeing 747-400 da Qantas
Saindo do Brasil a viagem é longa: se contarmos o tempo total, incluindo os voos dos trechos Recife – São Paulo/ São Paulo – Johanesburgo e Johanesburgo – Sydney chega-se a incrível marca de 22 (vinte e duas) horas voadas, sem contar os tempos de conexão nos aeroportos brasileiros, africanos e australianos. Tive a sorte de o voo ser operado por uma das melhores empresas aéreas do mundo, a Qantas, além de experimentar um clássico da aviação comercial, o Boeing 747-400. Chegando a Sydney. o transfer aeroporto/ cidade foi feito num táxi comum (estilo van), que comportava uma boa quantidade de malas e pessoas. A exemplo de outras viagens, são inúmeras as opções para ir do terminal do aeroporto até o centro da cidade.

É importante destacar que apesar de Sydney ser a maior região metropolitana da Austrália, não é a capital do País. Bastante organizada e com diversas opções para o turista, Sydney é uma cidade jovem que proporciona uma das melhores qualidades de vida do planeta, seja com seus parques, praias, bares ou restaurantes. Apesar de tantos atrativos, a cidade é conhecida internacionalmente por ter uma hospedagem de preços bastante elevados, perdendo apenas para Miami, Punta Caña, Rio de Janeiro e Nova York. Se você pretende ficar perto de várias atrações turísticas, a dica é se hospedar nas proximidades de The Rocks/ Circular Quey, que é repleta de bares, restaurantes e próximas ao cartão postal da cidade, a famosa Opera House e a Harbour Bridge.

Sydney Wild Life
Minha jornada iniciou no Darling Harbour, uma das áreas mais movimentadas de Sydney, que conta com uma variedade de atrações como bares, restaurantes, lojas, parques, hotéis, entre outras coisas. Caminhando pela região, encontra-se um cinema que possui a mais larga tela retangular de cinema 3D do mundo, que é no IMax Theatre Sydney. Além dos diversos monorails que cruzam esta região, possibilitando o deslocamento de um lado ao outro, o turista pode desfrutar de uma experiência única, que é jantar num antigo barco que fica ao lado da ponte e em frente à baía. Uma das principais atrações do Darling Harbour são o Sydney Aquarium, aonde é possível conhecer um pouco mais da vida nos rios e oceanos, além das diversas espécies de tubarão (incluindo o Grande Tubarão Branco); a Sydney Wild Life, com seus crocodilos, cangurus e a possibilidade de interagir com o animal símbolo da Austrália: o Koala; e por fim o novíssimo museu de cera Madame Tussauds. A dica é comprar um combo/pacote que inclui todas essas atrações por um preço reduzido e mais barato do que se comprado separadamente. Por fim, ainda é possível passear pelas baías de Sydney, nos diversos táxis aquáticos que podem ser simples lanchas ou até veleiros charmosos.

Um dos lugares mais agradáveis da cidade é o bairro de The Rocks, localizado entre o porto de Sydney e a Opera House e que, segundo a história foi o ponto inicial da povoação europeia na Austrália. Esta região nos remete à Europa, com suas ruas de coloridas, prédios históricos e antigos pubs. Além disto, a região concentra uma vasta opção de restaurantes, bares e pubs, e é palco de várias atividades culturais. Aproveitando todo este clima de festa, não poderia deixar de aproveitar o que o bairro tinha para me oferecer, inclusive conhecendo alguns desses pubs, que destaco o Löwenbräu Keller (http://www.lowenbrau.com.au/), no qual foi inevitável não me sentir na Alemanha, com a cultura da cerveja e Bierhaus, além dos conhecidos campeonatos de virar cerveja. Na disputa de quem bebe mais rápido, eu venci um coreano e mexicano que disputavam comigo, como mostra o vídeo do YouTube: http://www.youtube.com/watch?v=MB-93QBVKjo. Aos que gostam de joias e artesanatos locais, não deixem de ir aos sábados ao mercado presente nesta região que conta com diversos pontos de venda desses e outros produtos.

Taxi com a Harbour Bridge ao fundo
Logo ao lado chegamos a um dos lugares mais incríveis de Sydney: Circular Quey. Há os que defendam que The Rocks é parte deste bairro, enquanto outros afirmam que são apenas bairros/ distritos vizinhos. É em Circular Quey que está a maior parte das atrações turísticas da cidade e uma aula de sistema de transporte público EFICAZ e PERFEITO. Imagine uma integração entre as linhas de metrô, balsas/ barcos, táxis e diversas linhas de ônibus que passam no local? Você literalmente faz conexões para outras regiões da cidade, com destaque para a balsa/ barco que leva em apenas 30 (trinta) minutos da Baía de Sydney para a praia e bairro de Manly. O mais legal é poder observar a Opera House e Sydney Harbour Bridge como cenário ao fundo. Particularmente gostei tanto, que fazia questão de sempre fazer este passeio, em detrimento do transporte automotivo.

Opera House de Sydney
Nos arredores do Circular Quey, encontramos o cartão postal da cidade/ símbolo da cidade, que é a Sydney Opera House. Construída entre 1959 e 1973, diz-se que durenta um concurso, o arquiteto vencedor resolveu criar um monumento que lembrasse as velas de um barco. A Opera House além de ostentar o título de teatro mais famoso do mundo, conta com um complexo cheio de restaurantes e bares ao seu redor, aonde o turista pode curtir melhor a fantástica vista da Baía de Sydney. Dependendo do período de viagem, verifique a programação de operas, balés ou até mesmo peças teatrais, pode ser uma experiência única. 

Ainda na principal baía de Sydney, encontramos a Sydney Harbour Bridge, que impressiona por sua largura, além de ser a ponte em formato de arco mais elevada do mundo. Construída em apenas 8 (oito) anos, a ponte liga o centro financeiro de Sydney com a costa norte, permitindo a travessia de várias formas: desde a rodoviária e ferroviária, até mesmo com caminhadas. Um dos passeios famosos e que eu indico apesar de caro, é o de se escalar até o topo da ponte. O preço depende se for durante a semana ou no final de semana, mas é em torno de AU$ 228,00. Mais informações é possível no site http://www.bridgeclimb.com/Price. No meu caso, a minha irmã  providenciou tudo e só tive o "trabalho" de testar meu condicionamento físico e ao final ser presenteado com uma maravilhosa vista da Baía de Sydney.  Esse é um passeio para toda a família, independente da idade.

Construído em 1898 para substituir os antigos mercados de Sydney, surgiu o edifício com estilo arquitetônico românico, chamado Queen Victoria Building. Situado em frente à prefeitura e com uma estátua da rainha Victoria na sua entrada, é cercado por alguns dos mais modernos prédios da cidade. Atualmente é um elegante centro de compras, que conta com 200 (duzentas) lojas das mais variadas marcas, além de ser um ponto de embarque e desembarque do metrô em seu subsolo. Alguns detalhes valem ser destacados, como o piso cheio de mosaicos e suas escadarias e a réplica da coração da rainha Victoria (no 2º piso) e os seus relógios, que contam um pouco da história da colonização britânica na Austrália.

Manly é um dos programas imperdíveis da cidade. Para se chegar lá, a melhor opção, como dito anteriormente é pegar o Ferry em Circular Quey, se não me engano no píer 3 (três). A travessia dura cerca de 30 (trinta) minutos e revela um visual imperdível e fantástico. Um dos destinos preferidos da maioria dos moradores de Sydney por contar com diversos cenários paradisíacos e que são cercadas por natureza por todos os lados. Para os amantes do contato com a natureza é possível encontrar diversas praias interligadas por trilhas, que são consideradas as melhores do mundo para quem pratica. Por incrível que pareça, essas caminhadas são bastante estruturadas e prontas para receber pessoas de todas as faixas etárias. A exemplo de outras praias dos arredores de Sydney, em Manly o interessante é aproveitar um pouco da praia central, aonde encontram-se o comercio local, além dos diversos cafés, restaurantes e algo bastante interessante: piscinas públicas.

Para os que gostam de boates, festa e badalação, um dos melhores lugares é na orla de Manly. Diferentemente do que acontece no Brasil, não se cobra entrada para ingressar nos bares/ pubs ou boates. É dada a liberdade de escolha do melhor local, no qual só se paga pelo que consumo, além de ter livre trânsito, seja para entrar ou sair do local. Quando tive a oportunidade, fui conhecer um pouco da vida noturna de Manly, e após 2 (duas) tentativas, acabei ficando maior tempo numa das melhores boates da orla e reduto de brasileiros, que é a Shore Club (http://www.shoreclub.com.au/). Com uma estrutura de três andares, que recriam ambientes de música pop/rock, techno/ house e lounge, é um sucesso de público e filas enormes se formam do lado de fora. Nos domingos, como foi o dia que fui, a festa vai apenas até as meia-noite e a partir daí acontece algo bastante interessante: as luzes da boate são acesas e a música para no meio, além dos seguranças e funcionários da boate mandarem todos para casa, descansar para o dia seguinte trabalharem.

Picnic em Dee Why
Distante cerca de 5 (cinco) minutos de Manly, chegamos na mais brasileira das praias de Sydney, que é Dee Why. Localizada na região Nordeste da cidade, conhecida por Northern Beaches, tem se tornado uma das áreas mais desenvolvidas desta região. Com um complexo de restaurantes (inclusive brasileiros), lojas, bancos e supermercados, a praia de Dee Why é de tirar o fôlego pelo seu mar maravilhoso e sua paisagem cercada de montanhas. Para os amantes do surf, a área é perfeita para a prática do esporte, inclusive com alguns campeonatos locais e internacionais. Apesar de não ser amador ainda na área, arrisquei pegar algumas ondas, que exigiram bastante condicionamento físico, uma vez que as ondas são numa sequencia muito rápida. Uma curiosidade é termo hotel, que nem sempre significa o que parece. Num primeiro momento, parece o tradicional local de descanso dos turistas, não é? Em Sydney, isso pode ser completamente diferente, com a simples existência de um PUB. Por fim, reúna seus amigos e família e desfrutem de um Picnic nas diversas mesinhas que existem na frente da praia. No meu caso, a minha irmã providenciou tudo e foi fantástico.

Não poderia deixar de falar um pouco sobre o Parque Olímpico de Sydney, que era uma área abandonada da cidade, no subúrbio de Sydney e acabou sendo a sede dos Jogos Olímpicos do ano 2000. Apesar de feita apenas com este objetivo, a cidade olímpica ainda é palco de diversos eventos culturais, esportivos, inclusive com shows bandas de renome internacional. Outros eventos locais, como o Sydney Royal Easter Show, o Sydney Festival e o Big Day Out acontecem nesta área. Por fim, a área é servida por  metrô e os famosos monorais do Parque, além de também servido por ferryboat, que realiza o translado para as várias Baías de Sydney.

Na próxima postagem falarei um pouco sobre o Featherdale Wildlife Park, Blue Mountains, NewCastle e Hunter Valley (o vale dos vinhedos australiano), para encerrar esta aventura na Austrália. Enquanto isto, vocês poderão degustar um pouco de tudo isto, nos vídeos disponíveis no meu canal do YouTube. 

Como de costume, sempre procuro colocar as dicas acompanhadas de vídeos. Neles, mostro um pouco mais e de forma interativa esses lugares fantásticos. Com Sydney não foi diferente e existem dois vídeos disponíveis no meu canal do Youtube. Basta acessar meu canal em www.youtube.com/ticoso, ou clicar nos vídeos abaixo, que estão dividido em duas partes:

                                          Primeira parte:




                                          Segunda parte:




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