Tudo começou com uma passagem
comprada para ir para Nova York (que já tinha ido e tem postagem aqui no blog)
e a necessidade de fazer uma conexão em Chicago. Apesar de ser um destino pouco
procurado por turistas brasileiros, loucos pelas compras na Big Apple ou na
Flórida, eu pedi um Stoppover ou
simplesmente Stop de 3 (três) dias na
capital americana do Jazz e Blues e confesso que foi pouco. Confiram um pouco
dessa cidade fantástica, localizada no Nordeste dos Estados Unidos e
tipicamente americana, sem a loucura de Nova York e os parques de Flórida.
A primeira dica é a época de se
visitar Chicago. Apesar de gostar bastante de frio, as temperaturas de -20º
celsius e sensação de até -30º celsius me fez repensar isso. Então, tentem se
programar para conhecer uma das maiores e melhores metrópoles americanas na
meia estação ou verão, que certamente irei voltar. Se optarem pela aventura do
inverno rigoroso, preparem não só os casacos mais pesados, como luvas, cachecol
e protetor de orelhas e a possibilidade de voos cancelados por conta de
nevascas (comum nesta época – entre Dezembro e Fevereiro).
A primeira parada obrigatória é
no LOOP, que é a segunda maior zona comercial dos Estados Unidos e que fica localizada
no centro. Para os fanáticos por compras, é possível encontrar vários shopping
centers, lojas, teatros e alguns outros pontos importantes como a famosa Willis
Tower (que você tem a visão de Chicago toda aos seus pés em seu mirante). Um
passeio interessante, para os curiosos é fazer literalmente um loop, na linha de metrô suspensa de
Chicago. Para os que gostam das compras mais pesadas e marcas de grife, a dica
fica por seguir até o fim desta área e cruzar com a Magnificient Mile, que é uma espécie de 5ª Avenida de Chicago e
repleto de lojas de grife como Armani, Gucci, Ralph Laureen e várias outras.
Mesmo que você não vá comprar
nada, vale a pena o passeio por uma das maiores avenidas da metrópole, que é o Magnificent Mile, pois é possível
encontrar bons restaurantes e hotéis, entre os melhores do planeta, inclusive.
Ou seja, você além de gastar alguns dólares nas lojas mais exclusivas do Mundo,
pode comer e se alojar muito bem... e muito mais caro também.
Numa cidade com altos edifícios,
não poderia deixar de ter algum observatório. É o caso do famoso prédio e
preto, o John Hancock e a Willis Tower. No primeiro, há um restaurante bastante
interessante e que é melhor fazer uma reserva prévia, diante da alta demanda e
procura (inclusive no inverno), que é o The
Signature Room (http://www.signatureroom.com/),
que fica no 95º andar da torre com uma vista espetacular do Lago Michigan e de
Chicago. Apesar disto, há um mirante que permite observar toda a cidade em 360
graus. A segunda opção, a Willis Tower, não foi possível a visita devido ao
tempo. Mas, pelo que ouvi falar e algumas fotos, é um passeio imperdível.
Junto a "SUE", no Field Museum |
Para os amantes de história e
museus de história natural, o Field
Museum conta com mais de 20 milhões de objetos, que mostram a história do
nosso planeta. A principal atração é a SUE, que fica na entrada e é o mais completo esqueleto de T-rex (Tyranossaurus
Rex) existente no Mundo. E não, não fica em Nova York. Além disso, é possível observar vários
objetos da pré-história, idade média e outras épocas, como tumbas egípcias. As
entradas custam entre 21 e 30 dólares e tem entradas especiais para idosos e
crianças. Logo ao lado é possível encontrar o Shedd Aquarium, que é parte do Campus de Chicago. Nele, a criançada
enlouquece com um acervo de mais de 25.000 (vinte e cinco mil) peixes e cerca
de 8.000 (oito mil) outras espécies de animais. Para os que foram para a
Flórida e viram apresentações de golfinhos e gostaram, aqui tem tudo isso e
muito mais, com show das baleias “Beluga” e leões marinhos. Vale muito a pena.
Pelo que vi, o aquário não abre apenas aos Domingos.
No norte da cidade, encontramos a
chamada “Old Town” de Chicago e as
vezes parece que é pouco conhecida/ visitada pelos turistas, em especial os
brasileiros. A região remonta a época de fundação da cidade e é bastante
agradável com suas casas históricas e restaurantes bastante charmosos. Tive a oportunidade
de experimentar e aprovar o restaurante Topo
Gigio (http://topogigiochicago.com/?doing_wp_cron=1438048703.6026549339294433593750),
que é tem sua especialidade a gastronomia italiana. Tudo é fantástico, do
atendimento aos pratos e inclusive a internet wifi, que é liberada. É um ótimo
lugar para um jantar especial.
Estão sentido falta do “feijão”,
não é? Ele fica na última atração, que é justamente o Parque Millenium, que
está localizado justamente no tão aclamado bairro do Loop. Por ser bastante acessível e ecológico, o parque ganhou
alguns prêmios, desde a sua inauguração em 2004. Além disto, é palco de alguns
shows de bandas famosas e de menor conhecimento, principalmente nos verões, que
costumam ser quentes. Dentro do parque, encontramos a mais famosa escultura da
cidade, que é o Cloud Gate, que foi
inspirada no mercúrio líquido e mostra um reflexo da cidade, um pouco
distorcido. Muitos apelidaram este monumento carinhosamente de “The bean”, ou simplesmente “o feijão”.
Experimente caminhar embaixo dele e tire várias fotos, vão ficar muito legais.
Não deixem de assistir o vídeo especial sobre Chicago, no meu canal do Youtube. Aproveitem para se inscrever e me seguir no instagram (@ticobrazileiro):