Enquanto vocês esperam as próximas postagens, que tal conhecer um pouco mais do meu canal do Youtube e os destinos que eu passo e mostro com exclusividade para todos vocês?
Aproveitem e se inscrevam no meu canal (www.youtube.com/ticoso) para receber atualização de todos os lugares que eu passo, mostrando as melhores opções das cidades no Brasil e no Mundo.
Apesar de não gostar muito de pedir isso, curtam e compartilhem os vídeos... isso é o que estimula fazer essa produção, que ainda é amadora, mas dá para ajudar vocês viajantes!
Enquanto isso... confiram em primeira mão o trailer do meu canal, para você que adora viajar!
Quem quer embarcar comigo? Então clica no vídeo abaixo e vamos viajar juntos!
E
quem disse que acabou o passeio pela Colômbia? Para quem gostou do que viu
sobre Bogotá, tenho certeza que irá gostar mais ainda de um dos destinos mais
procurados pelos brasileiros, claro, depois da Argentina e Chile, por conta da
proximidade. Estou falando de Cartagena
de las Índias, que impressiona por toda a sua história, além de ser o
portal de entrada para o Caribe. Querem conhecer um pouco mais da cidade? Então
fiquem ligados, que a viagem começa agora!
Basicamente
quatro empresas operam para a cidade, são elas: a Copa Airlines, a Avianca, a
Lan Colombia e a Viva Colombia. Os preços são bastante parecidos, mas a Viva
Colombia com certeza tem os preços mais baixos por ser uma empresa low cost e financiada pela Ryanair, da Irlanda. A minha opção, prezando
pela segurança, conforto e atendimento, foi a Avianca (independente dos
benefícios que eu possuo por ser cliente elite). A passagem tem uma variação de
preço entre R$ 200,00 e R$ 800,00 para ida e volta, depende das datas e
antecedência na compra.
O
voo entre Bogotá e Cartagena dura em média 1 (uma) hora e o aeroporto é
bastante simples. Se você não gosta muito dos embarques/ desembarques remotos
(com escada) nos aeroportos brasileiros, lá só existe esta opção, que
pessoalmente gosto bastante, para bater as fotos com as diferentes aeronaves.
Ao desembarcar, é nítida a diferença de temperaturas entre a capital da
Colombia e a cidade que é banhada pelo Mar do Caribe. A retirada das malas pode
ser demorada, caso você tenha e não use as prioridades de bagagens, fica a
dica. Se você prefere viajar em aviões maiores, que operam rotas
internacionais, a dica fica por optar pelos voos com a Avianca, que opera com
Airbus A330 (o mesmo que faz a rota de São Paulo para Bogotá) e o novíssimo
Boeing 787-8 (que faz rotas pra Europa), que foi a minha escolha!
Desembarque no novíssimo Boeing 787-8 da Avianca
Agora
um fato bastante curioso, com relação a troca de moedas no aeroporto de
Cartagena. Ao contrário do que acontece em Bogotá, o câmbio é bastante
desastroso e não vale a pena fazer a troca completa por lá, a sugestão é apenas
trocar a sua moeda, seja dólar, euro ou real por pesos colombianos para pagar o
táxi e esperar chegar até a cidade Amuralhada
para escolher nas diversas casas de câmbio a melhor para você. Outra coisa importantíssima
para Cartagena e que confesso que fui despreocupado e aceitando todos os
valores que me ofereciam, mas, tudo é negociável por lá. Tiveram que pegar
bastante no meu pé para eu tomar jeito e conseguir negociar! No final da
viagem, eu estava conseguindo o que queria pela metade do preço. Apenas para
vocês terem uma idéia, a corrida de taxi entre o bairro que me hospedei, Bocagrande, para a Cidade Amuralhada, custava SEMPRE 6.000/ 7.000 pesos, mas no
primeiro dia acabei pagando 8.000 pesos. Se você quiser comprar algum
artesanato na rua, sempre dê um valor abaixo e isso vale até para os passeios
turísticos, para as ilhotas ao redor da cidade, que irei falar mais adiante.
Ah! Os taxis não possuem taxímetro e é seguro pegar qualquer taxi no meio da
rua, a cidade é mais segura que Bogotá, ok?
Apesar
de sempre ter ouvido que era melhor me hospedar na cidade histórica, acabei
sendo teimoso e optei pelo moderno bairro de Bocagrande, um pouco mais afastado do que se tem mesmo para fazer
na cidade, que é a cidade amuralhada/ murada, como vocês preferirem. No final,
fiquei num hotel moderno, que ficava 6 (seis) minutos de tudo isso e foi ótimo,
considerando que não existe trânsito pesado na cidade. Me hospedei no Hampton by Hilton (http://hamptoninn3.hilton.com/en/hotels/colombia/hampton-by-hilton-cartagena-CTGHXHX/index.html), que tem dependências bastante
modernas, limpas e uma piscina bastante interessante na cobertura. O que achei fraco
demais foi o café da manhã, que poderia ser um pouco melhor por conta da marca Hilton, né? Mas estava com preços
bastante interessantes, comparados aos disponíveis na cidade histórica. Na
minha opinião, a única vantagem de se ficar por lá, é você ter um local para
tomar banho e voltar a caminhar pelas ruas históricas, fora isso, não há
problema algum de se hospedar em um lugar “mais afastado”. Entendam que
Cartagena é uma cidade bastante pequena e tudo é perto, além dos taxis serem
baratos e negociáveis!
Como
meu voo chegou próximo ao horário de almoço e o serviço de bordo é castanha e
bebida (e pensar que no Brasil o pessoal reclama de ter que pagar por comida,
ou não darem nada!), cheguei faminto e não pensei duas vezes antes de atacar um
hambúrguer na frente do hotel, numa lanchonete. Depois disso, fui sentir as
primeiras impressões da região de Bocagrande
e conhecer a praia, que sinceramente? Muito fraca e desorganizada. Salvo se
você morar numa cidade que não é de litoral e for louco por praia, vai achar
ela uma boa praia, mas adianto que terão várias outras opções muito melhores. O
bairro, pessoal, é aonde está a maior concentração de prédios, seguido também
por inúmeros restaurantes, que tem especialidade de frutos do mar na beira mar
e alguns malls (shopping center),
como o Centro Comercial Plaza Bocagrande.
Fui num restaurante que dizem ser um dos melhores do bairro, o La Olla Cartagenera (http://www.losmejoresrestaurantes.com/Catalogo/Producto.aspx?id=4603&idSec=116). Para ser sincero não me saltou os
olhos, apesar do meu prato ter sido relativamente bom! A sugestão é fugir de
carnes e algo que não seja frutos do mar, a possibilidade de se decepcionar é
enorme.
Seguindo
o passeio, chegamos finalmente ao centro histórico, também conhecido por Ciudad Amurallada, que é repleta de
história, lojas, hotéis e restaurantes de primeira linha. Antes de falar um pouco
sobre lá, quero lembrar a vocês que no período de colônia espanhola, Cartagena
era o principal porto aonde os colonos mandavam as riquezas (em especial o
ouro) para a Europa e toda as construções foram protegidas por um muro, contra
invasores. Hoje, parte dessa proteção ainda existe e é uma atração turística
para todos que ali se destinam.
Continuando o passeio, confesso que sempre procurei chegar por lá no local que
eu me guiava melhor, que era a Torre do Relógio (Torre del Reloj). No primeiro
dia não teve jeito, sem conhecer nada, acabei me perdendo pelas ruas
históricas, o que não foi um mal negócio, admirando a arquitetura espanhola e
as charmosas praças e restaurantes ao longo do caminho. O mais incrível é que
dentro da cidade amuralhada/ murada, tem muita vida a qualquer hora do dia! Não
é difícil achar uma balada ou festa, sejam nos rooftops ou em solo mesmo. Para os amantes da rede Hard Rock Café, há um próximo a Torre do
Relógio, que tem inúmeras promoções de bebidas durante a tarde, com clones e
tudo mais! Mas, como há concorrência, os bares ao redor fazem algumas vezes
mais barato e as vezes em triplo!
Um
dos lugares mais interessantes dentro da cidade amuralhada/ murada é a Plaza Santo Domingo, que leva o nome da
igreja que está cravada na praça. Sabem aquelas praças no exterior, que você
fica observando danças típicas e manifestações culturais? Pois é, acontece
todos os dias por lá e aos amantes das artes, há uma escultura do artista
colombiano Fernando Botero, a “Gertrudis”
que para quem não conhece é uma mulher com traços mais grotescos/ maiores, com
o seios a mostra e deitada, fazendo pose para algo. Curiosamente ela fica
justamente de frente para a igreja, que leva o nome da praça! O ideal mesmo é
pegar uma das várias mesinhas no meio da praça e curtir uma comida, que tem
desde massas, até comidas típicas e carnes nobres também, com uma bela cerveja
gelada, afinal... o tempo por lá é bastante quente e abafado.
Não
muito longe de lá, é possível caminhar ou até tomar uma charrete até o Café del Mar (http://www.ticartagena.com/en/things-to-do/bars/cafe-del-mar-king-of-cartagena-sundowners/), que considero um programa
OBRIGATÓRIO. Eu iria até mais além! Diria que se possível ir todos os dias por
lá no pôr do sol, para contemplar e curtir o local, não pense duas vezes. O
local, é um bar super badalado e talvez o mais famoso da cidade, aonde todos
que estão na cidade acabam optando para ouvir boa música, ver gente bonita, o
pôr do sol e entrar noite adentro com uma boa bebida e quem sabe, bem
acompanhado, não é? Se você gosta de barezinhos, essa é uma programação e
experiência única. Apenas para destacar, o local se encontra numa localização
super privilegiada, em cima da muralha de proteção da cidade, em meios a
antigos canhões do século 17. Além de transpirar história, é uma balada
bastante legal, quando se começa a noite.
Aproveitando
que “ainda estamos” na cidade amuralhada/ murada, eu vou indicar aqui também
alguns restaurantes que passei, iniciando pelos amantes dos belos cortes de
carne, que é o restaurante Señor Toro. Apesar
de ter procurado de todas as formas aqui o site
oficial, não encontrei para vocês puderem conhecer um pouco mais, mas é um
restaurante bastante elegante e com cortes de carnes nobres, que eu indico
bastante. Sabem fazer muito bem! Já os que preferem uma comida italiana, como
uma pizza, a minha indicação fica pro restaurante La Diva (http://www.bestrestaurantsincolombia.com/en/restaurant-colombia/la-diva-cartagena.html), que tem um atendimento rápido,
eficiente e com massas finas e muito bem feitas. O mais legal, para quem tiver
fazendo dietas fit, é que a pizza é
bastante leve e gostosa, mesmo bem temperada.
O
dia seguinte teria de ser muito bem planejado, pois eu iria sair de Cartagena e
“viajar” até alguma de suas praias ao redor, que são aonde realmente tem o
famoso Mar do Caribe, com aqueles vários tons de azul, que todos conhecemos. A
praia da cidade, como dito anteriormente, é péssima! Mas é preciso saber
escolher bem, pois são inúmeras opções, inclusive a Playa Blanca. Pelo que entendi, é uma praia pública e que lota de
pessoas, algo tipo o “piscinão de Ramos”, no Rio e o mar apesar de ter uma bela
tonalidade, é pastoso (nada transparente). Ah, e você pode ir por terra, num
ônibus confortável ou de lancha, custando em média 65.000 pesos colombianos.
Adianto a vocês que não quis fazer, por achar muito fraco, para o que eu
esperava.
A decisão então ficou na escolha das inúmeras praias privadas que fazem parte
da Isla Grande/ Isla Rosário. Sério,
você fica tonto e não sabe qual a melhor opção, mas acabei optando pela praia
privada do hotel San Pedro de Majagua. Apesar
de confuso, é preciso entender que essa é uma das praias privadas da Ilha
Rosário, que está inserida dentro da Ilha Grande e há várias outras opções,
inclusive o oceanário, que é outro passeio. O meu, que era passar o dia neste
hotel e praia privada, incluiu a transporte da marina até a praia, além do
almoço (que só tinha opção de dois tipos de peixe, com arroz de banana e
legumes) e a volta. O local é espetacular e faz jus ao que esperamos de Mar do
Caribe, mas tem um ponto bastante negativo que foi a volta no mar bastante
agitado. Como o translado era feito apenas por lanchas coletivas e durava cerca
de 1 (uma) hora até Cartagena, não foi uma experiência das melhores. Não falo
pelo balanço do barco, mas pelas ondas bastante agitadas no mar aberto, que
gerava uma sensação de inseguraça! Claro que eles estão acostumados a fazer
esse tipo de trajeto e calculam inclusive esse tipo de coisas, mas confesso que
fiquei bastante temeroso. O fato é que o lugar é impressionante e vocês
possuindo tempo disponível, se programem para ir até lá. O passeio durou o dia
todo e custou cerca de R$ 180,00 (cento e oitenta reais).
No
último dia ainda faltava um city tour, que é feito de várias maneiras! Existe
um ônibus hop-on/ hop-off (aqueles
que tem em toda cidade e você pode entrar e sair quando quiser), a Chiva
(ônibus clássico, usado no passado em países latino americanos) e os taxistas
que você negocia. Apenas para se comparar, a primeira opção custava cerca de
49.000 pesos colombianos, a segunda 69.000 pesos colombianos e eu negociei com
um taxista que fiz amizade e foi bastante solícito, por 65.000 pesos
colombianos o mesmo passeio. Com um GRANDE diferencial: ele esperava o tempo
que fosse, explicava tudo (sabia tudo de história da cidade) e ainda guardava
bolsas/ mochilas e o que quisesse dentro do veículo dele. A exemplo do que fiz
em Bogotá, eu indico ele! É o Pedro e infelizmente ele não usa whatsapp, tem
que ligar pra ele: +57 (310) 6773413.
Ele inclusive me levou ao aeroporto e em outros lugares, afinal, sempre cobrou
os preços mais baratos e justos!
Voltando
ao passeio, paramos no Cerro de La Popa,
que para muitos é apenas uma “montanha” que você consegue ver toda a Cartagena
lá do alto, mas é muito mais do que isto. Na verdade lá é aonde está o Convento de Santa Cruz de La Popa, que
foi construído no começo dos anos 1600 e está localizado no ponto mais alto da
cidade. A sua arquitetura é colonial e tem um museu que conta com peças
religiosas, algumas esculturas e quadros. Dentro do convento, há uma decoração
que se destaca por inúmeras flores penduradas, dando um ar mais animado ao
local. O maior problema mesmo foi o calor excessivo, que me fazia fugir da área
externa e correr para dentro, aonde tinham sombras.
Seguindo
o tour, era a vez de chegar no Monumento de los Zapatos Viejos, que é
uma escultura de dois sapatos gigantescos, feito pelo poeta cartagenero Luis
Carlos López, em sua obra “A mi ciudad
nativa”. Basicamente, ele dizia que todo mundo possui um sapato velho, que
não se desfaz e sempre volta a usar em algum momento. Nada mais do que isso! E
é uma escultura que os turistas acabam entrando neles e batendo fotos
diferentes, com o Castillo de San Felipe
de Barajas ao fundo.
Falando
no Castillo de San Felipe de Barajas, dizem
ser a maior obra militar da Espanha dentro das colônias americanas e teve papel
importante em várias guerras. Lembram que eu já tinha dito que Cartagena era o
principal porto espanhol para levar as riquezas, em especial o ouro das
Américas para o velho continente? O
tempo passou e hoje o forte/ castelo é um dos principais pontos turísticos da
cidade e é preciso coragem para aguentar as altas temperaturas da cidade,
enquanto se vai até o topo do castelo.
A
viagem estava chegando ao fim, mas ainda teve tempo de conhecer a casa de uma
das principais figuras da história colombiana, que era a do Rafael Nuñes.
Basicamente ele era de Cartagena e foi até hoje o único presidente da nação a
morar fora da cidade de Bogotá, optando a sua cidade natal. Além disto, ele era
poeta e escritor, o que ocasionou o surgimento do hino da nacional, que foi
adotado oficialmente só em 1920. Ele também promulgou a constituição da
Colômbia de 1886 e alterou anos depois o mandato presidencial, que era de 2
(dois) para 4 (quatro) anos, mas infelizmente não conseguiu seguir no cargo,
pois acabou sofrendo um infarto e falecendo. Com o passar dos anos, a sua
residência foi vendida para pessoas que exploravam mercado negro, inclusive com
brigas de galo e outras atividades obscuras. Outro presidente da Colômbia, que
não me recordo o nome neste momento, recomprou a casa e a transformou no atual
museu, para preservar a memória de um cidadão tão importante para o País. Não é
a toa que o aeroporto de Cartagena, leva o nome dele.
Como de costume, fiz o registro desta viagem e coloquei no meu canal do youtube. Ainda não está inscrito? Vai lá em https://www.youtube.com/ticoso e se inscreve no meu canal, para acompanhar as dicas desta e tantas outras viagens que já fiz e virão.
Agora é hora de conferir tudo que eu fiz lá em Cartagena, clicando "PLAY" no vídeo abaixo:
Conversando
com amigos que gostam de viajar, me dei conta de um fato que acontece com
bastante frequência: o turista brasileiro não dá o devido valor a certos
destinos, acabam por transformá-los em paradas/ pontos de conexão para o
destino final. Isso acontece bastante com Bogotá, na Colômbia e a Cidade do
Panamá, no Panamá. Grande bobagem! As duas cidades possuem uma cultura e
história bastante rica, além de ter uma noite bastante animada e agitada. Como
eu já falei anteriormente sobre a minha passagem pelo Panamá (http://www.ticobrazileiro.blogspot.com.br/2014/08/panama-dubai-das-americas.html),
hoje irei abordar um pouco da minha recente passagem pela capital colombiana e
garanto que você que em acompanha irá se instigar para programar uma ida até
lá!
Na
última postagem, vocês puderam acompanhar um pouco do meu voo pela Avianca
Internacional, entre São Paulo e Bogotá (http://www.ticobrazileiro.blogspot.com.br/2016/02/como-e-viajar-de-sao-paulo-para-bogota.html),
que durou exatas 5 (cinco) horas e 40 (quarenta) minutos. Para os que tem medo
de turbulência, é normal balançar um pouco sempre que os aviões sobrevoam a
floresta amazônica. Já em terra firme, no Aeropuerto
El Dorado,após a retirada da
bagagem e passar pelo controle da aduana colombiana, o segundo passo era
procurar agências de câmbio, para trocar o Real por Pesos Colombianos. Num
primeiro momento, achei que o câmbio era péssimo, como acontece em todos os
aeroportos do Mundo, mas comparando depois, percebi que não há um grande
diferença para o câmbio dentro da cidade. Minha sugestão é que você tire uma
quantidade, mas não gaste todo o dinheiro fazendo o câmbio no aeroporto. Deixe
outra parte para tentar fazer, ganhando um pouco mais nas proximidades do
Parque de La 93.
Antes
de chegar na capital colombiana, percebi algo curioso: Bogotá possui uma grande
variedade de hotéis e as vezes a preços bastante atrativos. Não se surpreenda
se encontrar tarifas de hotéis de até 5 (cinco) estrelas a preços
inacreditáveis, de forma positiva. Obviamente isso só irá acontecer se você
conseguir se programar com antecedência, afinal, nem passagem aérea você
consegue barata, quando de última hora. Acabei optando por um antigo hotel
Pestana, que agora se chama Bogotá 100 (http://www.tripadvisor.com/Hotel_Review-g294074-d3418721-Reviews-Hotel_Bogota_100-Bogota.html).
Na minha opinião, a localização era perfeita, perto de tudo e dava para fazer
algumas coisas caminhando, inclusive ir até o Parque de La 93.
O voo
chegou próximo ao horário do almoço e eu estava faminto! Após pedir algumas
sugestões no hotel, me indicaram ir no Parque Usaquén, que leva o nome do
bairro do hotel e ir no restaurante Tienda
del Café (http://tiendadecafe.co/),
que não pensei duas vezes ao pedir a cerveja mais típica do País, que é a
Aguila! Acabei descobrindo que eles fazem igual aos Estados Unidos, com a
versão light de todo tipo de cerveja.
O restaurante é bastante agradável e serve todo tipo de comida, mas se você não
gostar muito dele, é possível caminhar pelas ruas ao redor do parque e escolher
outros. Importante destacar para vocês que em Bogotá, é mais seguro você pedir
o taxi em aplicativos ou nos restaurantes, do que pegar qualquer um no meio da
rua. Isso eu já tinha lido em alguns blogs e foi confirmado por todos, desde
restaurantes até mesmo no hotel.
Como
o primeiro dia era muito leve, resolvi conhecer a famosa Zona T e Zona Rosa,
que ficam um ao lado do outro. Para quem não sabe, a região antigamente era
conhecida por ser reduto de traficantes de drogas e prostitutas, considerado um
dos piores bairros da cidade. Hoje em dia é repleto de restaurantes, lojas de
grife e shoppings centers. Foi assim que cheguei no centro de compras, que é
conhecido pelo nome de Andino. E foi
lá que provei o típico café colombiano, o Juan
Valdez (quem vai na Colômbia, tem que experimentar!). Como não estava com
horário para nada, fiquei por ali mesmo para tomar um chopp na Zona T, no
barzinho La Cervecería (http://www.lacerveceria.com.co/). O
ambiente é muito legal para reunir amigos, casais e entrar noite adentro de
Bogotá. Se não gostarem, há outros bares que pude ir e experimentar, como o The Pub (http://www.thepub.com.co/), um típico pub
irlandês com uma variedade de cervejas artesanais colombianas. Para os amantes
da cerveja, é a região ideal, podendo caminhar “de bar em bar”.
Já
os que não conseguem viver sem comprar, a idéia é caminhar um pouco pela Zona
Rosa e entrar nas diversas lojas de grife, como Zara, H&M, Hugo Boss, entre
tantas outras. Ah, também é possível encontrar restaurantes excelentes, além de
cassinos! Isso mesmo, pessoal! Em Bogotá, o jogo é totalmente permitido e quem
gosta de tentar a sorte nas maquininhas ou no poker, vale a pena viver a
experiência, mas sempre com prudência.
Antes
de vir a Bogotá, peguei algumas dicas em alguns blogs de viagem e acabei
confirmando umas coisas, com pessoas do hotel e restaurantes. O modo mais
seguro de se andar de táxi, é pedindo no aplicativo (eles usam o mesmo EasyTaxi
usado no Brasil) quando tiver rede wifi, ou pedir para alguém solicitar um para
vocês. Não é recomendável pegar qualquer táxi no meio da rua, apenas isso.
Outro detalhe, é que eles cobram cerca de 700/ 900 pesos por você solicitar o
taxi pelo aplicativo, que no início achei que estava sendo enrolado e a noite,
eles cobram cerca de 1700 pesos colombianos extra, de adicional noturno
(chamado lá de recargo nocturno). Mas quero deixar claro que a cidade é
bastante segura, caminhei muito por lá e não tive problemas. A sensação de
segurança é enorme, não tem absolutamente nada a ver com a Colômbia do tráfico
de drogas.
O
dia seguinte era reservado para fazer um tour completo pela cidade de Bogotá,
incluindo o centro histórico da cidade. A dúvida era como isso seria executado,
aproveitando o tempo da melhor forma possível. No hotel, acabei conhecendo o
Sr. Guilhermo Solano, que faz esses tours
e cobrou um ótimo preço para levar em toda a cidade e esperar o tempo que
fosse necessário, inclusive guardando as malas/ bolsas e mochilas dentro do
carro dele. Para quem quiser os serviços e eu indico bastante, inclusive para
translados até o Aeroporto El Dorado, basta chamar/ combinar com ele pelo
whatsapp: +57 (314) 409-7144. A rota
foi a seguinte: Cerro Montserrate, Museo
del Oro, Plaza Bolívar, Candelária, Museo Botero (que acabou não dando
tempo, o que foi uma lástima!).
Chegando
no Cerro Montserrate, existem duas
filas organizadas para quem vai pagar para a subir em “efectivo” (dinheiro) ou
em cartão de crédito. Como eu sempre viajo, pensando na próxima viagem, já fui
pra fila do cartão de crédito para acumular milhas! A subida é feita num
funicular, enquanto que a descida é num teleférico. O topo do cerro, é uma
altitude de cerca de 3.150 metros, o que complica um pouco por você sentir de
forma inevitável os efeitos da altitude. Se cansa com maior facilidade. No
desembarque, há uma acesso um pouco inclinado que tem figuras vindas da Itália
sobre a via crucis de Jesus Cristo,
que termina com a visão da catedral do “El
Señor Caído”, que foi construída no século 17 e continua bastante
preservada por lá. Pelas laterais da igreja, é possível apreciar o tamanho da cidade
de Bogotá numa linda vista panorâmica da capital colombiana.
O
tempo era curto e tinha que ser bem aproveitado, por isso o próximo local seria
o famoso destino era o Museo del Oro, que
fica no centro da cidade. Ele é mantido pelo Banco de la Republica de Colombia e a entrada é quase que
simbólica! A principal finalidade é mostrar para o público geral, um pouco da
história do ouro na Colômbia e na região, além de exaltar os trabalhos feitos
pelos indígenas do período pré-colombiano e atual. Apenas por curiosidade,
vocês sabiam que o território da colombiano era muito maior? Se chamava de Gran Colombia e alguns territórios
ganharam independência e hoje são Equador, Peru, Venezuela e Panamá. Como
sempre gosto de conhecer um pouco mais da cultura e do País, converso bastante
com taxistas e pessoas locais e descobri que esses países que hoje não são mais
parte da Colômbia, estão buscando em cortes internacionais, parte do ouro que
ainda resta no País.
Na
saída do museu, comecei uma caminhada no coração da cidade, que sempre é bom
lembrar algumas recomendações de segurança! É bastante tranquila a caminhada
nesta região, mas é bom ficar atento às bolsas e pertences, por existirem
vários batedores de carteiras! Não se preocupem que ninguém irá abordar vocês e
assaltar, mas há sim muito furto. Ao final da caminhada, cheguei na principal
praça da cidade, a Plaza de Bolívar,
que tem entre outros monumentos o Palácio de Justiça (que Pablo Escobar
financiou grupos guerrilheiros colombianos, em meados dos anos 80, para
promover um atentado e queima de documentos que podiam incriminá-lo) e o
Capitólio Colombiano e a Catedral Primada
de Bogotá. Sem dúvida é uma caminhada bastante interessante e rica em
história, mas para quem não gosta de pombos, há milhares deles. O pior é que
eles voam pra cima de você e é inevitável ter que se abaixar, por incrível que
pareça. Apenas para ilustrar um pouco mais, no Palácio da Justiça é aonde está
a Corte Suprema do País e a Catedral de Bogotá, foi construída entre 1807 e
1823.
A
caminhada continua, em direção a famosa Candelária,
que fica nos arredores da Plaza de
Bolívar e é cheia de história com suas casinhas feitas em estilo espanhol,
além do famoso Museu do Botero, que infelizmente não poderei dar muitas dicas
aqui. Como havia perdido muito tempo no Cerro Montserrate, o tempo estava
acabando e a opção ficou por caminhar um pouco pela Candelária, do que entrar
no famoso museu. Sem dúvidas as ruazinhas estreitas e com arquitetura colonial
espanhola e barroca, chama bastante atenção, além de dar um charme especial a
toda a região da cidade. O ideal é ter calma para poder curtir bastante a
região e explorar cada rua que existe, ou sentar num café e admirar o ir e vir
das pessoas pelas ruas.
Por
fim, não poderia deixar ir em duas cidades próximas a Bogotá: Chía e Zipaquirá.
Começando pela segunda, é a maior produtora de sal do País e aonde tem a maior
atração turística da região, que é a Catedral de Sal. Construída 300
(trezentos) metros abaixo do solo e no interior de uma mina de sal, ela foi
criada pela fé dos mineiros e relembra a via
crucis de Jesus Cristo, com diversas cruzes no caminho até a cúpula e salão
principal da Catedral. Na principal ala da catedral, é possível ver uma cruz
gigantesca, com cerca de 16 (dezesseis) metros de altura e escultura de mármore
da “Criação de Adão”, feita por
Carlos E. R. Arango. Não há como perder este passeio, na cidade que fica cerca
de uma hora/ uma hora e dez minutos de Bogotá. No mais, a cidade lembra
bastante uma cidade de interior, principalmente interior da Espanha e é quase
um vilarejo, bastante charmoso e interessante.
O
nosso passeio termina em um lugar imperdível, que é o famoso restaurante Andres Carne de Rès, que existem dois:
um na Zona Rosa (mais novo e com três andares) e o mais tradicional, que é este
que estou falando agora. Um detalhe importante sobre o termo “Rès”! Eu fiquei
bastante confuso e achava que era algo de outro planeta, mas por lá, eles
chamam isso todo tipo de carne de “vaca”/ “boi”, foi o que perguntei e entendi,
se alguém souber de algum outro significado, estou aberto a correções. Voltando
ao local, o clima é de bastante animação, com os garçons e garçonetes tentam
animar famílias, casais ou grupos de amigos. O som ambiente é de música típica
colombiana, que as vezes se confundem com caribenha, talvez pelo País ser
banhado no seu norte, pelas águas do Mar do Caribe. Inclusive, há uma pista de
dança, aonde quase todos são obrigados a dançar, pelos funcionários do Andres.
Outro momento legal, é quando lhe colocam a faixa de “bienvenido a la tierra” com uma coroa de papelão, como se você
fosse o “rei” do lugar. Sem dúvidas é um lugar que merece bastante destaque por
tudo que envolve ele. Aproveitem os cortes de carne, servidos de cervejas
artesanais e nacionais bastante geladas. Uma certeza? Sempre que eu for em
Bogotá, irei voltar no Andres Carne de
Rès!
Gostaram
dessa postagem?
Confiram o vídeo exclusivo que fiz sobre Bogotá, Zipaquirá e Chía, no meu canal
do youtube. Ainda não se inscreveu? Então vai em www.youtube.com/ticoso e se inscreve.
Agora pressione “play” para assistir um pouco mais sobre essa viagem:
Tem um ditado que diz que no Brasil, o ano só
começa ao final do carnaval. Para mim, o ano só começa na primeira viagem, de
preferência para fora do País e que coincide com este período de festa no País.
Sem dúvidas entendo ser uma época tranquila para TODOS poderem aproveitar e
esticar mais um pouco do feriado, considerando que dá para viajar numa sexta
feira, ou até quinta feira a noite e voltar no outro Domingo. E não foi
diferente neste início de 2016! Viajei para a Colombia e irei contar a partir
de agora como foi o meu voo entre São Paulo e Bogotá, nas asas da Avianca
Internacional, que é completamente diferente da brasileira, apesar de terem o
mesmo esquema de pintura em seus aviões e participarem da mesma aliança, a Star Alliance.
Chegando ao Aeroporto Internacional de São
Paulo/ Guarulhos, me dirigi ao check in da
Avianca, no terminal 2, que achei péssimo. O novíssimo terminal 3 deveria ser
padronizado para TODOS os voos internacionais, por terem as melhores salas
VIPS, incluindo a da Star Alliance, que atenderia os clientes da empresa
colombiana, no caso.
De volta ao check
in, os funcionários são bastante solícitos e bem treinados, além de
rápidos. Lembram postagens anteriores de como conseguir upgrades em algumas empresas/ alianças? Eu resolvi testar o meu
cartão Diamond da Avianca/ Star Alliance GOLD para conseguir um upgrade para a classe executiva neste
trecho entre São Paulo e Bogotá, já que minha passagem de ida era na econômica.
O atendente me colocou na lista de espera e só iria saber se ganhei ou não o
benefício minutos antes de embarcar.
A rigor, não tenho nada a reclamar da Avianca
no atendimento! Minha única crítica vai pelo uso do terminal 2, que é péssimo
no quesito salas vip e duty free. A empresa utiliza para quem é cliente elite
ou viaja na classe executiva, a péssima sala da Pro Air. Na verdade, a sensação
é que ela é um puxadinho e que colocam algumas coisas para chamar de “vip lounge”.
Como eu tenho acesso à sala do Smiles, que ficava na frente, não tive dúvidas e
fui para lá. Que fique registrado aqui a minha sugestão para que TODOS OS VOOS
INTERNACIONAIS em Guarulhos sejam operados no terminal 3, aonde tem uma
estrutura bem melhor do que a do antigo terminal 2.
Me aproximei do portão de embarque, para saber
do meu upgrade epara a minha surpresa, tudo se processou muito rápido e eu já não
estava mais na lista dos passageiros da classe econômica. Com a confirmação,
era só checar o modelo do avião usado e embarcar. Apenas para explicar, muitas
vezes eu compro passagens de acordo com o modelo da aeronave operada na rota,
por ser maior ou não. Há algumas classes executivas que não valem o
investimento alto, por ser muito aquém do desejável. De toda forma, fica aqui
meus agradecimentos a Avianca Internacional e principalmente a rapidez no upgrade de última hora, antes do
embarque.
O embarque foi como o normal, iniciando pelas
prioridades, que neste momento eu tinha dois tipos, uma por ser Star Alliance
GOLD e outra por estar voando na bussiness.
E mesmo não voando com tanto conforto, eu faço questão de usar estes
benefícios de entrar primeiro, tendo em vista que algumas vezes as pessoas “roubam”
o seu espaço para colocar sua bagagem de mão e você passa por dificuldades na
hora do desembarque, chegando a ser o ÚLTIMO a sair do avião algumas vezes!
Como já aconteceu em um voo para Buenos Aires, no passado, hoje sou até muito
metódico em aeroportos na hora do embarque.
O avião era um Airbus A330 usado por várias
empresas nas rotas do Brasil para o Mundo, como a TAP, TAM e Azul. Era um
modelo novo, um dos primeiros recebidos pela empresa (N280AV) e com esquema de
pintura da Star Alliance, todo em
branco, com o leme preto. A disposição da classe executiva não era como eu
esperava, em “espinha de peixe”, aonde todos os passageiros teriam acesso ao
corredor. Era ainda no padrão mais antigo, usado por várias empresas até hoje,
aonde quem estava sentado nas janelas (meu caso), teria de passar por cima da
pessoa ao lado para ir ao banheiro ou caminhar dentro do avião. A Avianca tem
esse padrão mais moderno de “espinha de peixe” em dois Airbuses A330 da frota,
mais novos e em todos os novíssimos Boeing 787, que faziam essa rota alguns
meses atrás.
Antes da decolagem, que estava prevista para as
09:30 da manhã, foram servidos os famosos “welcome
drinks” e que por conta do horário, não era espumante/ champanhe e sim, sucos
de laranja ou água. Claro que não poderia faltar as famosas toalhas quentes e
úmidas, para lavar as mãos antes da decolagem. Partimos do Brasil com destino a
Colombia dentro do horário previsto e num céu de brigadeiro, sem turbulências.
Pouco tempo de atingir altitude de cruzeiro, começou
o serviço de bordo e a oportunidade de conhecer um pouco mais dos serviços
oferecidos pela empresa colombiana. Por conta do horário, era um café da manhã,
que acabei escolhendo a opção de omelete recheada de presunto e queijo,
acompanhada de algumas batatas recheadas, salsichão de frango, croissant e
frutas tropicais, como mamão, melão e kiwi. Ainda tinha opções de geleias,
manteigas e sucos de laranja, além de café tipicamente colombiano, das
plantações dos donos da Avianca, nada de Juan
Valdéz.
Algumas poltronas estavam com defeito/ falha
para reclinar e virar a cama, mas isso foi explicado pela tripulação, caso aconteça
com vocês, pessoal! O pessoal de solo da empresa tinha confirmado apenas 10
(dez) pessoas na classe executiva e isso acontece para se preparar alimentação
e o serviço, em todas as empresas do Mundo. Como ela foi com um pouco mais do
que o esperado, alguns assentos não tinham sido testados, gerando justamente a
existência de alguns com defeito. Mas, isso não foi problema! Pedi para trocar
com uma passageira e tudo e resolveu.
O último serviço aconteceu antes do pouso em
Bogotá, que serviram outro prato. Para uns passageiros era uma espécie de
massa, com molho branco/ de queijo e para mim, acabou sendo um sanduíche
bastante generoso e bem servido. Talvez pelo horário de pouso na capital colombiana
ser quase na hora do almoço (12:30 P.M). De resto, o voo foi tranquilo e com
uma pequena e tradicional turbulência ao passar pela floresta amazônica.
O pouso foi tranquilo e o voo teve duração
total de 5 (cinco) horas e 30 (trinta) minutos, tocando o solo do Aeroporto El
Dorado antes do horário previsto. O desembarque foi rápido e aquela coisa de “prioridade
na bagagem” funciona muito bem na Colômbia. As malas chegaram antes do que a
dos outros passageiros, o que agilizou a saída do aeroporto.
Dessa vez pude fazer uma comparação direta com
a concorrência, que são as empresas do Grupo Latam (LAN e TAM). Já voei na
executiva das duas e agora na da Avianca e posso falar que é muito similar o
produto oferecido nos voos do Brasil para a América do Sul (Santiago do Chile e
Bogotá). Eu diria até que a TAM até anos atrás tinha um serviço INFERIOR, mesmo
utilizando aviões melhores, como os Boeing 777 na rota para Santiago. A empresa
colombiana faz jus a ser tão tradicional no continente e sem dúvidas é uma
ÓTIMA opção para se viajar até Bogotá.
Para
quem gostou da postagem anterior sobre Bariloche, não podem perder o que virá
hoje! A região dos lagos engloba um lado argentino e chileno e fica difícil de
decidir qual dos dois é o mais bonito. Algumas agências de viagem fazem pacotes
que certamente você já fez ou conhece alguém esteve nesses tours que acabam por fazer os dois países em uma única viagem, o
que é bom e ruim. Ao longo desta postagem vocês irão entender o motivo.
Pessoalmente, optei por visitar as regiões em épocas diferentes, tanto o lado
argentino quanto o chileno, que irá começar a partir de agora.
Sempre que viajo para
um lugar que não conheço, eu procuro me informar um pouco mais sobre a cultura,
média de temperaturas e algumas atrações, para ter um pouco um norte. E algumas
dessas informações são justamente sobre alguns voos internos e em qual
aeroporto descer. Primeiramente, é preciso entender que na região chilena dos
lagos andinos, o principal aeroporto é o El
Tepual, na cidade portuária de Puerto Montt e portão de entrada para a
região dos lagos. O preço varia bastante de acordo com a procura, horários e
câmbio. Mas se tiverem dificuldades e acharem os preços salgados, a primeira
dica é tentar planejar a viagem com antecedência ou procurar rotas
alternativas, como um aeroporto que fica mais ao norte e como consequência,
mais longe, que é o de Pucón. Uma vez na cidade, há várias opções de translados
para Puerto Montt, inclusive com a opção (que é boa) de aluguel de veículos.
Não optei por descer em Pucón, não foi preciso... as tarifas estavam ótimas na
rota tradicional, pela Lan Airlines.
Caso você faça o
perfil explorador e não gosta muito de pacotes turísticos e horários fixos para
se fazer as programações, não se preocupe! Uma excelente opção é alugar um
carro com ou sem GPS, considerando que vários dispositivos móveis contam com
essa função para auxiliar em viagens e até mesmo na própria cidade. O problema
é que se você não reservar antes de chegar lá, pode passar um aperto, como
aconteceu comigo! Não tinha nas várias locadoras de carros, nenhum disponível,
mas eis que apareceu um que havia sido devolvido e foi só alegria. O preço?
Bastante em conta, em relação a aluguel no Brasil, por exemplo! Vale muito a
pena!
Antes de viajar para
a região, sempre li que o melhor local para se hospedar é Puerto Varas, mas fui
teimoso e optei por Puerto Varas, que é notória a diferença. A primeira opção,
é uma cidadezinha bastante charmosa e parecida com Bariloche, com construções
em madeira e lembrando um pouco da Europa, enquanto a segunda é mais moderna,
por ser uma cidade portuária e mais pesada. De toda forma, não é uma má idéia
ficar por lá, tendo em vista que é aonde fica o aeroporto e aonde tem
hospedagens mais baratas. Além disto, se tiver alugado um veículo, a distância
entre as cidades é muito pequena, durando cerca de 20 minutos a distância entre
elas. Eu acabei me hospedando em um dos hotéis da rede Holiday Inn, no Holiday Inn
Express (http://www.tripadvisor.com/Hotel_Review-g294298-d601465-Reviews-Holiday_Inn_Express_Puerto_Montt-Puerto_Montt_Los_Lagos_Region.html).
Os quartos são bem muito bem equipados e modernos, além de limpos e eles
fornecerem um ótimo café da manhã, indispensável em qualquer viagem, vamos
combinar!
Vista do quarto do hotel Holiday Inn Express de Puerto Montt
Começando o passeio,
vamos inciar obviameente por Puerto Montt, aonde um dos melhores lugares é a Calleta Angelmó! Como muitos já sabem,
eu gosto de mergulhar na cultura local ao máximo e mercados públicos são os
locais ideais para isso... E lá é a principal atração, com seus inúmeros
pescados, mariscos e ouriços. Vale a pena experimentar esses sabores e eu já
indico a compra do salmão defumado, que sou suspeito para falar, mas são uma
delícia. Nesta região, é aonde encontramos também várias lanchonetes, bares e
restaurantes. Um deles, que considero bastante interessante, é o Pa'mar Adentro,
que fica na CallePacheco
Altamirano 2525, Calleta Angelmó (telefone: 065 26 40 60). A variedade
de pratos com mariscos e derivados do mar é impressionante. Mas, aos que não
gostam desse tipo de comida, não se preocupem! Há opções de massas e carnes
também, mas o forte são os frutos do mar. A minha sequencia, curioso como sou,
foi um prato de ouriços naturais e como molho vinagrete, seguidos de uma
sinfonia marítima (que estava incrível) e como prato principal um salmão,
típico da região por cima de batatas, uma delícia. Obviamente que tudo
acompanhado de um vinho branco chileno.
Pratos da esquerda para a direita: ouriços, sinfonia marítima e salmão chileno.
Para quem gosta de
curtir um pouco da vida noturna e quer jogar conversa fora, tomando um pouco de
chope local, não pode deixar de dar um pulinho em um barzinho alemão, o Tablon
del Ancla (http://www.tablondelancla.cl/).
Obviamente não perdi a oportunidade de tomar alguns vários goles da cerveja
mais tradicional do Chile, que é a Cristal. Apesar de ter sido verão, a
temperatura lá sempre é um pouco mais amena/ fria, por ser uma cidade muito ao
sul do continente.
O dia seguinte é para
conhecer e se dedicar um pouco mais a charmosa cidade de Puerto Varas, que fica
cerca de 21 (vinte e um) quilômetros de distância de Puerto Montt e é um dos
principais atrativos da região, com suas casinhas em madeira, o Lago
Llanquihuee seus inúmeros cafés e restaurantes. Para quem gosta de
fazer uma fé e jogar, há um cassino e que eu consegui ganhar algo! Tudo bem...
foram míseros R$ 5,00 (cinco reais) na conversão, mas vale pela diversão! Ao
longo da margem do rio, é possível escolher inúmeras opções de restaurantes ou
hotéis, além de poder acompanhar várias pessoas curtindo a “praia” ou
simplesmente contemplando o pôr do sol, que em alguns locais tem a vista do
famoso vulcão Osorno ao fundo. De maneira geral, a cidade é bastante pequena e
com atrações mais de curtir o dia, com alta gastronomia e outras atividades
esportivas como Stand Up Paddle, Caiaque e
outras. Há pessoas que optam por fazer trilhas e trekking também. Obviamente essas atividades são possíveis apenas
durante a temporada de verão, que a exemplo de Bariloche, são consideradas as
melhores épocas para se visitar as cidades. A diferença principal, é o fato de
existir algumas estações de esqui durante a temporada de neve, na cidade
argentina.
Beira do lago Llanquihue, em Puerto Varas
Depois de curtir
bastante a charmosa cidade de Puerto Varas, é hora de seguir caminho e direto
para Ensenada e finalmente Petrohué. O trajeto é impressionante, com um visual
mais incrível que o outro e quase sempre, acompanhado pelo vulcão Osorno. Curioso
com a distância? São aproximadamente 60 (sessenta) a 70 (setenta) quilômetros
de uma ótima estrada e visuais únicos, da região andina. E é justamente neste
ponto que insisto em alugar um carro, seja com ou sem GPS! Você pode fazer os
seus roteiros e horários, além de aproveitar muito bem o cenário natural para
tirar fotos, que garanto que serão inesquecíveis de se guardar. Chegando no
vilarejo de Petrohué, o acesso é bastante interessante e no verão é possível
acompanhar o degelo andino, no local que chamam “Los Saltos de Petrohue”. Água cristalina/ transparente escorrendo
das montanhas e dentro do rio.
Seguindo o fluxo, a
estrada é de barro e pedras e levam até um parque, dois hotéis e uma cafeteria.
Tudo isso é interessante, até para os que precisam estar conectados o tempo
todo e dar notícias aos familiares ou apenas postar algo no instagram, mas o
importante é o porto bem simples e de madeira que fica por lá. Diversas embarcações
realizam passeios diferentes pelo Lago de Todos os Santos e outras, maiores e
mais estruturadas como o famoso Cruce Andino,
leva o turista até o lado argentino e em Bariloche, com uma parada na
cidade de Peulla. Confesso que saí de Puerto Montt duas vezes em direção a
Petrohue e fiz os dois passeios! Vou falar um pouco do “Cruce Andino”, que dura
cerca de 4 (quatro) horas para ir e outras 4 (quatro) horas para voltar e
custou cerca de US$ 90,00 (noventa dólares americanos). A embarcação era
moderna, bastante estruturada com lanchonete, ar condicionado e guias
atenciosos que contavam toda a história dos Andes e por onde passávamos. Ao
chegar em Peulla, todos são convidados para conhecer e fazer alguns passeios,
que vão desde passeio de helicóptero, caminhadas, cavalgadas e canoagem, até
mesmo relaxar e curtir a cidadezinha que tem pouco mais de 120 (cento e vinte),
isso mesmo... cento e vinte HABITANTES! De lá, alguns turistas seguiram viagem
para Bariloche, outros se hospedaram em Peulla para descansar e seguir viagem e
outros, como eu, voltamos para Petrohué.
É isso pessoal! Espero que tenham gostado.
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Para quem gostou disso tudo, vale a pena conferir os
vídeos que fiz sobre a região dos Lagos Andinos e que já estão disponíveis em
meu canal do Youtube. Apenas cliquem e apertem em “Play” para assistir! Espero
que gostem! Curtam e compartilhem:
E aí, pessoal? A dica de hoje é um destino bastante
procurado pelos brasileiros, inclusive uma ótima alternativa com essa alta do
dólar e crise econômica que vivemos no Brasil. O destino de hoje é Bariloche,
que também é conhecida por “Brasiloche” pela quantidade de viajantes brasileiros nessa região dos Lagos
Andinos. Ainda não existem voos diretos, saindo de São Paulo ou Rio de Janeiro com destino a cidade, o que obriga todo passageiro a fazer conexões em um dos dois aeroportos de Buenos Aires, seja Ezeiza ou o Aeroparque. Algumas agências de turismo fretam aviões de empresas como TAM, LAN, GOL ou até Aerolíneas Argentinas durante a alta temporada e leva em vôos curtos e diretos, tanto do Rio, como São Paulo. O detalhe é que normalmente por ser altíssima estação e mercado turístico aquecido por conta da temporada de neve, tudo fica MUITO MAIS CARO por lá também.
Eu sou um curioso e fui pesquisar a origem do nome “Bariloche” e descobri que tem origem indígena. Isso mesmo, pessoal! Os índios Mapuches, que viviam no lado chileno dos Andes, não tinham contato e nem sabiam como era o povo do outro lado da montanha e por esta razão, deram um apelido ao vilarejo e a população que ficava justamente em Bariloche de "VURULICHE". O significado? Exatamente o que falei antes, ou seja, “povo
que vive do outro lado da montanha”! Uma palavrinha simples
significava tanto! E o nome conhecido por todos é abreviado, na verdade o nome correto da cidade é San Carlos de Bariloche.
Na chegada é impossível não lembrar do mini mundo de Gramado, no Rio Grande do Sul, que tem uma miniatura do aeroporto de Bariloche, que é idêntica ao real, bem simples e rústico. Mas aos uqe não gostam de subir escadas, não se preocupem, o aeroporto conta com pontes de embarque que atendem preferencialmente os voos da Aerolíneas Argentinas. O trajeto de lá até o centro da cidade é relativamente curto e sem muito trânsito, entre 13km e 15km. Para os que assim como eu, gostam de alugar carro para relaxar um pouco mais, o caminho é todo sinalizado e é IMPOSSÍVEL de se perder. Eu sempre recomendo o aluguel de carro para viagens dessa natureza, ou pelos Lagos Andinos, seja o lado argentino ou chileno (que tratarei em outra postagem). E não se preocupe em contratar um GPS para o carro, basta ter o waze instalado em seu celular, que resolve muito bem os problemas de navegação. Já os que preferem não ter trabalho e preferem os táxis, eles custam em torno de 20 dólares do aeroporto para o centro, tendo a opção dos Remises, que são carros particulares e uam alternativa aos táxis, que levam por uma diferença de 5 dólares mais barato, em média.
Bariloche é muito bem atendida, por uma rede hoteleira basntante diversificada e atende a todos os gostos, com seus hotéis, hostel e até pousadas. E não se assustem com os preços, pois tem para todos os gostos, do mais barato ao mais caro. Eu acabei ficando no complexo do Hotel Villa Hunid (http://villahuinid.com.ar/),
que conta com SPA e mais dois outros hotéis no topo de um "cerro". O ponto alto fica pela vista que tive todos os dias ao acordar e dormir, com nascer e pôr do sol espetaculares, além da vista do famoso Lago Nahuel Huapi e da Cordilheira dos Andes ao fundo. Apesar de não ficar muito próximo ao centro, não era muito longe e fácil de locomoção por conta do veículo alugado, além de ser cerca de 5km de um dos pontos turísticos mais procurados, o Cerro Otto.
Nascer do sol, visto do Hotel.
Se você quer experimentar do agito da cidade, saiba que quase tudo acontece na famosa Calle Mitre, que corta todo o centro da cidade. Por lá, encontramos alguns shoppings, galerias, lojas de souvenirs, restaurantes e muitas, muitas chocolaterias, como a Rapa Nui (http://chocolatesrapanui.com.ar/), que tem os melhores chocolates da Argentina, segundo dizem. Não tive como não provar alguns, além do seu founde espetacular. Indico, pessoal! Nesta região, é aonde encontramos também várias lojas de aluguel para roupa de esqui. E aí você me pergunta: não possso alugar na montanha? E eu te respondo que pode, mas é muito mais caro. Melhor alugar e carregar pela Calle Mitre até o hotel, do que pagar o dobro do preço, antes de subir na montanha. No centro também encontramos supermercados e alguns restaurantes que servem muito bem, como o clássico El Boliche de Alberto (http://www.elbolichedealberto.com/), que conta com carnes muito bem feitas e suculentas ou a melhor sequencia/ rodízio de founde na cidade, que é no restaurante Familia Weiss. Já se nota que ele é diferenciado pela arquitetura rústica e cheia de madeiras, fazendo um grande contraste com todas as outras construções da cidade. Fica quase na esquina da igrejinha principal da cidade e vale muito a pena. Para os amantes da culinária italiana, uma ótima pedida é o I´Italiano Trattoria, opção perfeita para combinar os vinhos argentinos e as massas caseiras, feitas na hora.
Como você já sabem, a Calle Mitre é aonde quase tudo acontece, inclusive ela leva direto para um dos cartões postais da cidade, que é o Centro
Cívico. Basicamente é a principal praça da cidade, aonde jovens e artistas se reúnem, em meio as edificações de pedra, estilo europeu e ainda tem o adicional da vista do Lago Nahuel Huapi e dos Andes ao fundo. Para quem gosta de cães, pode ser a oportunidade ÚNICA de interagir e bater uma foto com os São Bernardos. Seus donos cobram algo em torno de $10 (dez) pesos para se tirar quantas fotos você quiser com a espécie. E se você andar um pouco mais, vai encontrar várias lojas de souvenirs mais em conta do que mais pra
cima da rua.
O mais legal vem agora, que é justamente explorar as belezas naturais da região. Existe o paseio conhecido por Circuito Chico, que faz um pequeno tour pelos principais mirantes da cidade, como os do Cerro Otto e Cerro Campanário. O segundo foi eleito pela revista National Geographic uma das 10 (dez) vistas mais lindas do planeta e a melhor de Bariloche. Costumo dizer que todas as vistas são de tirar o fôlego e lá não é diferente, mas isso é relativo e depende de como o visual te causa impacto. O passeio leva os turistas até o hotel Llao Llao, que é bastante conhecido por lá
e mesmo não sendo hóspede, ele recebe para almoço, jantar ou visita, apenas.
Minha última passagem por Bariloche foi no mês de Setembro, que ainda tinha alguma neve, mas pouca concentração no topo do Cerro Otto. Apesar disto, a vista dos outros cerros, além dos lagos e o próprio passeio de teleférico já vale por tudo. Aliás, durante a subida ele parou algumas vezes, gerando um pouco de apreensão, mas é normal. Algumas pessoas se enrolam ao descer dele e acaba tendo de parar todos os outros, portanto, não se assustem! No topo do Cerro Otto, há um restaurante giratório, que serve além de comidas típicas da argentina, cafés e chocolates quente, para esquentar um pouco.
Como eu queria aproveitar o final da temporada de esqui e praticar snowboard, não poderia deixar de dar um pulo na principal "montanha"/ cerro da cidade: o Cerro Catedral. Devidamente vestido, com a roupa que aluguel na calle Mitre, só faltava mesmo alugar o material da modalidade escolhida por mim, pagar o ingresso e seguir para as várias pistas disponíveis. Em geral, há uma orientação com professores ou pessoas do Cerro Catedral, para indicar qual o ingresso adequado para cada necessidade. No meu caso, comprei um que me permitia entrar e sair quantas vezes quisesse durante o dia, mas meu Pai acabou comprando o de uma única entrada, que obviamente foi mais barato. Então é variável! para os medrosos, há várias aulas de esqui ou até mesmo snowboard e deu gosto de ver várias crianças em seus 6, 7, 8 anos de idade aprendendo a esquiar. Como não poderia deixar de
ser e por conta da imensidão do lugar, existem restaurantes e cafés espalhados
pelo cerro, para quem quiser apenas subir e não praticar nenhum esporte. Para
quem pensa em fazer snowboard e tem
medo, eu vou indico! O mais difícil é o começo, você entender que controla tudo com os pés e calcanhar, só isso MESMO! Se você estiver confiante e entender bem esse funcionamento, não tem muito perigo, acreditem! Esse é um passeio que pode
durar um dia inteiro ou apenas um turno, depende do tempo de cada um.
Por natureza, eu gosto de conhecer o circuito não "batido"/ turístico que todo mundo faz, e foi assim que acabei chegando por terra, num vilarejo bastante aconchegante e interessante, chamado Villa La Angostura, que já fica em província, a de Neuquén. O interessante é que a idéia era encarar cerca de 4 (quatro) horas de estrada, até San Martin de Los Andes, sendo contemplado com a Ruta dos 7 Lagos, mas como o tempo era curto, não foi desta vez! O tempo de estrada de Bariloche para Villa La Angostura, é de aproximadamente 1 (uma) hora. Chegando lá, você encontra uma arquitetura mais simples, com várias casas de madeira e cafés bastante charmosos, apesar de simples.
Há uma outra forma bastante interessante de se chegar próximo ou no vilarejo de Villa La Angostura, que é de barco. Não sei se vocês me acompanharam nos vídeos que postei no meu canal do youtube, sobre Puerto Montt e Puerto Varas, mas são embarcações naquele estilo, que levam pelas águas do Lago Nahuel Huapi, parando em lugares como o famoso Bosque de Arrayanes e a Isla Victoria. Para quem não sabe, o bosque foi aonde Walt Disney se inspirou para fazer o cenário do personagem Bambi, enquanto que a Isla Victoria é praticamente na Villa La Angostura. No caminho, é possível alimentar aves que acompanham as embarcações e ter um contato melhor com a natureza.Este passeio é bastante indicado durante o verão, nos meses de Dezembro a Fevereiro.
Aliás, vou relatar outra curiosidade para vocês! Conversando com uma argentina no teleférico, ela disse que os argentinos preferem a cidade de Bariloche no verão, pois podem tomar banho nos Lagos Andinos, além de facilitar a prática de esportes como trilha, bike e wakeboard, por exemplo. E pensar que nós brasileiros vamos em busca da neve, hein? Confesso que fez sentido, quando lembrei que estive nos Lagos Andinos do lado chileno, durante o verão e realmente foi muito bom, apesar do calor. Sou suspeito, pois gosto muito de frio.
Por fim, há um jantar bastante romântico e a luz de
velas, chamado Noche Nordica (http://nochenordica.com/). Ele começa com
uma van que faz o translado do hotel até o refúgio que fica alguns quilômetros da
cidade, além de luzes que iluminam toda a região. Ao chegar no local, há aulas
de como guiar um quadriciclo/ jet ski da neve e que será guiado por cada um de
nós. São cerca de 5km dentro de um
bosque nevado, dentro do Cerro Otto e é um passeio que tem duração de 3
a 4 horas. O que acho mais legal é a aventura de pilotar um veículo na neve,
além do jantar que é de altíssima qualidade. Claro que algumas regras são
respeitadas, como apenas maiores de 17 (dezessete) anos podem guiar o veículo
na neve.
É isso pessoal! Espero que tenham gostado.
Não deixem de me seguir nas redes sociais:
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- Twitter: @ticobrazileiro
Eu não iria falar de um lugar tão incrível, sem
postar um vídeo no meu canal do youtube, nã o é pessoal? Aliás... você já se
inscreveu lá? Ainda não? Vai lá, curte meu canal e se inscreve, que ainda virão
muitas novidades e destinos novos para ajudar você na próxima viagem!
O vídeo especial de Bariloche é este aqui, basta clicar e assistir: