Localizada no
Nordeste da Itália e famosa por suas regatas, festivais de cinema, produção de
vidros e o seu famoso Carnaval com máscaras, Veneza já foi uma das principais
cidades da Europa e hoje ainda é um dos principais destinos do continente,
atraindo turistas por vários motivos: desde o romantismo presente em toda a
cidade ou pela sua riqueza cultural e histórica. A origem da cidade é um pouco
confusa, mas se conta que refugiados de outras cidades romanas que sofriam invasões
bárbaras e hunas, se estabeleceram no local, criando a cidade. Outra corrente
defende que pescadores romanos já viviam na área e estes que fundaram Veneza. O
que realmente importa é que a região já foi um importante polo comercial e que
contava com a maior frota de barcos da Europa em meados do século X. Com a
queda de Constantinopla e a descoberta dos caminhos marítimos para a Índia e
América no período das grandes navegações, a cidade teve seu declinioSe
declínio e perdeu a sua importância no cenário europeu.
A cidade conta
com um aeroporto que fica cerca de doze quilômetros do seu centro, além de uma
ampla malha ferroviária. Uma das opções interessantes é tomar um ferry boat (http://www.alilaguna.com/) que operam em
horários pré-estabelecidos e rígidos e levam o turista diretamente para o centro
da charmosa cidade italiana. Para os que gostam de se programar com calma e
planejar melhor a viagem, é possível a compra do bilhete do barco
antecipadamente, evitando filas e possíveis lotações na alta estação. O passeio
pelos canais que dão acesso à Veneza, ainda que no inverno, é fantástico e com
uma vista panorâmica de toda a cidade e seus arredores. Sem dúvidas vale a
pena.
E é no centro da
cidade, que se encontra o cartão postal da cidade e uma das praças mais
interessantes do Mundo: a Piazza San
Marco (Praça de São Marco), que é um local que tem a maior concentração de
turistas e pombos. Além disto, um fato curioso é que não se escuta sons de
veículos, pois é proibida a circulação deles na cidade. Nos arredores da praça,
é possível encontrar diversos cafés e lanchonetes, além de outros monumentos
importantes como a Torre Dell’Orologio (Torre
do Relógio), o Campanário de São Marcos, as Procuradorias e a Ala Napoleónica. Um
dos mais belos monumentos da cidade, que terminam a composição do cenário, é a Basilica Di San Marco (http://www.basilicasanmarco.it/eng/index.bsm),
que é o maior exemplo da arquitetura bizantina e infelizmente afunda todo ano
um pouco, o que se percebe ao caminhar internamente, com seu chão totalmente
ondulado.
Embarque das gôndolas.
Não se limite a
ficar na Praça de São Marcos, explore os becos de Veneza e conheça algumas das
especialidades da cidade que é a produção vitrais. Entre eles, um dos lugares
mais interessantes e que é possível acompanhar a produção desde o início é o Murano Vitrum (http://www.muranovitrum.com/), além de
ser possível levar alguma obra de recordação para a sua casa. Por fim, uma
viagem para a cidade sem um dos seus principais passeios nunca seria completa.
Que tal passear pelos seus canais e diversas pontes, nas charmosas gôndolas
presentes na cidade? O passeio varia de acordo com as atrações e o tempo de
duração, e seus preços são entre 20 (vinte) e 40 (quarenta) euros. Lembrando
que sempre é possível negociar esses preços.
Se você gostou
dessas dicas, assistam o vídeo que fiz e está disponível no meu canal do
youtube (www.youtube.com/ticoso). Basta clicar no vídeo abaixo e assistir (apenas em português):
Viajar sempre é
fantástico e que tal conhecer vários Países, contemplando belas paisagens e
momentos? Isso é possível na Europa, por conta da proximidade de uma nação com
a outra. Passagens aéreas e de trens tem preços bastante atrativos e baratos,
mas o legal é gastar um pouco mais de tempo, dispensando serviços como da
Easyjet ou Ryanair e pegar a estrada. A rota de hoje esrá de Paris pra Ravenna,
com paradas em Genebra (Suiça), Aosta e Assis (Itália).
Lac L'man em Genebra.
Algumas
horas de estrada depois e logo após a fronteira, a segunda maior e mais populosa cidade da Suiça é encontrada. Localizada a oeste do País, Genebra foi classificada como a terceira cidade de maior qualidade de vida do mundo,
além de ser a quinta mais cara do mundo para se viver. A cidade é palco de
inúmeras organizações/ organismos internacionais, como a Organização das Nações
Unidas (ONU), Organização Internacional do Trabalho (OIT) e a Organização
Mundial da Saúde (OMS), devido à conhecida neutralidade suíça. Como não poderia
deixar de ser numa cidade com um alto índice de qualidade de vida, seu
transporte público é excepcional e não possuem cobradores e nem roletas para o
acesso, mas máquinas em cada ponto para que seja paga a “viagem”. Num intervalo
de 01 (uma) hora é possível pegar quantos ônibus a pessoa quiser.
A principal
atração de Genebra é o seu Lac L’Man, também
conhecido como Lac d’Geneve, que é um
grande lago, de águas bastante limpas e cheio de patos e outras aves nadando e
sobrevoando. Nele, é possível observar um grande jato d’água, o Jet D’Eau, que dá um pouco mais de vida
ao cenário. A região é interessante para a prática de esportes ou apenas uma
caminhada em sua volta, além de contar com um relógio de flores no Jardim Inglês, de frente para a antiga
fábrica da Rolex. Para quem gosta de uma bela vista, a dica fica por atravessar
a ponte Mont-Blanc, que conta com uma
vista espetacular. Para quem gosta de conhecer um pouco mais da culinária local
e em seus ambientes mais populares, com mercados públicos, o de Genebra fica próximo
ao lago e é possível ir andando. O restaurante Bistrot du Boucher (http://bistrot-du-boucher.ch/)
tem um dos melhores foundes de queijo
já visto, que acompanhado de um vinho branco Coup de L'Etrier, fica fantástico.
Mont-Blac visto da estrada.
Genebra fica
para trás e curiosamente há uma nova travessia de fronteira entre Países: agora
o turista retorna ao território francês e todos os caminhos acabam indicando
uma cidade bastante charmosa, cravada no meio dos Alpes franceses, que é
Chamonix. Destino perfeito para casais apaixonados ou amantes do esqui, a
cidade vive basicamente de tudo que o inverno pode oferecer e já foi palco dos
Jogos Olímpicos de Inverno de 1924. Hoje, um vilarejo com uma das mais modernas
e importantes estações de esqui da Europa, a cidade atrai turistas de todo o
Mundo, que buscam um pouco de descanso, em meio a um clima agradável para levar
de recordação. Um passeio oferecido a partir da Chamonix e que atrai diversos
turistas, é o de conhecer mais de perto uma das montanhas mais famosas do
planeta, além de mais alta do continente Europeu, o Mont-Blanc.
Degustação de vinhos.
Continuando a
viagem, o próximo destino é a agradável cidade de Aosta, que fica nos Alpes
Italianos e tem no seu caminho uma obra incrível, que é o túnel do Mont-Blanc, que liga as cidades de
Chamonix, ao Vale de Aosta, na Itália. Seus pouco mais de 11 (onze) quilômetros
de extensão, encantam quem passa pela sua extensão e complexibilidade, além de
passar justamente debaixo da Agulha do Sul (Aiguille
du Midi). Após percorrer o túnel por completo, se chega em Aosta, que é uma pequena cidade que fica nos
Alpes italianos e como tal, é outra estação de esqui, um pouco mais modesta.
Curiosamente um dos idiomas oficiais da cidade é o francês, inclusive com
algumas placas no caminho com o idioma do País vizinho. Uma dica de hospedagem
é um hotel bastante confortável e com uma cozinha tipicamente italiana, que é o
Hostellerie Du Cheval Blanc (http://www.chevalblanc.it/en/). Com
tarifas bastantes atrativas, ainda é possível provar de um spaguetti
tipicamente italiano, acompanhado de um dos melhores vinhos do mundo e claro,
italianos: o Brunello de Montalcino.
A localização deste hotel é bastante favorável, uma vez que fica próximo de uma
área central da cidade e é possível caminhar e conhecer alguns monumentos, como
pontes e um mini Arco do Triunfo, que se encontra por lá.
Cidade Medieval de Assis.
Seguindo o
roteiro, o próximo destino natural seria a admirada cidade de Veneza, mas deixarei
para uma postagem especial. Essa alteração de destino nos coloca na proa da
região da Umbria, que fica no centro da Itália, e tem Assis como seu principal atrativo
aos turistas comuns e católicos. A cidade bastante medieval em toda sua arquitetura
e estrutura é bastante pequena e possibilita a caminhada nos seus arredores. A
localidade é aonde se registrou o nascimento de um dos santos mais importantes
da Igreja Católica: São Francisco de Assis. Este é o motivo principal que torna
a cidade um dos destinos mais procurados para diversas procissões, romarias e
religiosos de outras culturas, além de historiadores. O ponto mais alto da
visita a Assis é ao chegar na Basilica di
San Francesco (Basílica de São Francisco), que foi construída em homenagem
ao santo católico e é considerada patrimônio histórico mundial. Uma ótima opção
para se almoçar ou jantar é uma trattoria
que conta com boas massas caseiras e bons vinhos para se degustar, é o Ristorante Bibiano (http://www.tripadvisor.com/Restaurant_Review-g187905-d2418813-Reviews-Trattoria_Bibiano-Assisi_Province_of_Perugia_Umbria.html).
Caminhando por Ravenna
Por fim,
chegamos ao último destino, que é uma viagem no tempo com a terceira e última
capital do Império Romano do Ocidente. Palco do seu declínio e sua consequente
queda em meados do século V, Ravenna é mais conhecida pelos seus diversos
mosaicos presentes em suas igrejas, culpa da influencia do seu passado
Bizantino. Além disto, é lá que se encontra o túmulo com os restos mortais de
um dos maiores escritores, poeta e político italiano: o Dante Alighieri. Para
quem não lembra, ele foi o escritor do famoso e épico texto da Divina Comédia (La Divina Commedia), que mostrava como
as pessoas entendiam o mundo durante a Idade Média. Para os amantes dos
diversos tipos de mosaicos, a cidade é uma referência no continente Europeu por
conta dos diversos mosaicos restaurados e outros sendo produzidos atualmente.
Para os que
gostam dos vídeos, pela interatividade, não produzi desta viagem. Ficarei na
dívida, mas convido-os para acessar o canal e assistir outros vídeos, que por
enquanto estão apenas em português. Basta acessar: www.youtube.com/ticoso.
Em meados do
século X, um pequeno vilarejo situada numa espécie de cruzamento entre
rios e estradas e no centro de uma região agrícola, tornou-se a mais importante cidade da França. Trata-se de de Paris, uma cidade referência em todo o
planeta, que é cercada por inúmeros monumentos. Seja pelo seu papel político, econômico
e social assumido ao longo dos anos, não há como negar que a cidade é um poço
de história por todos os lados. Seja com a Tomada da Bastilha, que deu início à
Revolução Francesa, dando origem aos ideais de liberdade, igualdade e fraternidade, ou com Napoleão que tornou uma mera cidade medieval numa cidade moderna. Os dados não mentem: a capital
francesa é o destino preferido dos turistas do mundo todo, atraindo
cerca de 30.000.000 de pessoas por ano.
Considerando o fato da cidade ser a mais visitada do mundo, não é tarefa simples encontrar
bons hotéis a preços mais baixos, além de disponibilidade. Uma opção
bastante confortável e em conta, é um hotel da Rede Accor, o Novotel Paris Est (http://www.accorhotels.com/gb/hotel-0380-novotel-paris-est/index.shtml). Apesar de um pouco mais afastado, no bairro de Bagnolet, ele conta com café da manhã incluso, além de uma área cercada por mobilidade e ótimo transporte público, como ônibus e metrôs, que levam para as atrações no centro da cidade. A estação mais próxima é a Gallieni, da linha 3 e que fica por trás deste hotel. Uma vez utilizando a estação, a dica fica por
descer algumas estações depois, na République, aonde é possível pegar conexões com as linhas 5, 8, 9 e 11 ou na estação Opéra, que faz parte da mesma linha 3, com origem na estação Gallieni. De toda forma, o metrô e suas
linhas são bastante simples de se entender, não há como se perder.
Champs-Élysées e Arco do Triunfo.
Uma das maiores atrações da cidade é a "mais bela avenida do mundo" ou simplesmente La plus belle avenue
du monde, como os franceses chamam a famosa Avenida des Champs-Élysées. Cercada por cinemas, cafés, restaurantes, lojas de grifes famosas, a avenida é detentora do metro quadrado mais caro do continente europeu. Uma curiosidade sobre a origem do nome, é uma referência ao Campo Elísios, da mitologia grega, que era o lugar dos mortos. Sem dúvidas o mais interessante é ter bastante tempo para poder andar pela avenida, de ponta a ponta. Em uma de suas extremidades, é possível admirar um dos cartões postais da cidade, que é o Arco do Triunfo. O monumento foi construído como uma forma de eternizar as glórias e conquistas do Primeiro Império Francês,
liderado por Napoleão Bonaparte. Depois de uma longa caminhada, o ideal é escolher
um dos vários restaurantes e degustar um pouco dos sabores da capital francesa.
Uma boa opção é uma trattoria, a Brasserie
Vesuvio que possui uma Bruschetta
que considero pedido obrigatório. Quem quiser conferir na próxima passagem por
Paris, basta ir no endereço: 144 AV. Des
Champs-Elysées 75008.
Moulin Rouge.
A próxima parada é num dos melhores lugares de Paris: o bairro boêmio de Montmartre. A região é considerada ao mesmo tempo assustadora e charmosa, por conta de suas ruas arborizadas. Além do mais, é possível acompanhar trabalhos de pintores de rua, artistas e claro, os diversos cafés e cabarés, símbolo da rua. Uma das vistas mais impressionantes da cidade, fica no alto da colina, aonde está o famoso Sacré-Couer, que já foi palco de comandos militares (por ser um ponto estratégico). Alguns dos mais famosos artistas eram frequentadores assíduos do bairro, como Monet, Van Gogh e Ronoir, o que certamente ajudou a trazer seguidores e
transformá-lo e algo mais descontraído. Com o tempo isto não mudou, ainda é possível
perceber no ir e vir das pessoas vários artistas de rua, criando suas peças ou
simplesmente tentando fazer caricaturas dos turistas. Antes de iniciar a subida
da colina, é importante parar para conhecer o Moulin Rouge, mais antigo e famoso cabaret da cidade e símbolo da
noite parisiense. Este é o momento para se informar sobre os seus diversos
shows, que apesar de caros, valem a pena e ainda dá direito a uma garrafa de
champanhe por pessoa na mesa.
Ainda no bairro
mais boêmio de Paris, todas as atenções se voltam para o ponto mais alto da
cidade, que é
Sacré-Couer no alto de Montmartre.
a colina da Basílica do Sacré-Coeur (Sagrado Coração). Um belo templo com tonalidade clara, é um dos lugares mais visitados em toda a França, segundos dados. Símbolo máximo do bairro, sofre influências da arquitetura romana e bizantina, além de ter um formato de uma cruz grega e formando quatro cúpulas. Aproveitando a visita a esta catedral, é imperdível uma volta na Place
du Tertre, que é rodeada por restaurantes, cafés e bares, que são ideias para se sentar, degustando um belo vinho"nacional" (que tal um Châteauneuf-du-Pape? Ou um Côtes du Rhône? Já sei, prefere um Bordeaux Supérieur!) e observar artistas criando diversos quadros ou fazendo caricaturas dos turistas que por ali passam. O interessante é sem dúvidas curtir o lugar e tentar sair um pouco do circuito turístico óbvio, andando pelas escadarias e ruelas do bairro e entender um pouco mais do charme de Montmartre.
Galerias do Museu do Louvre.
Uma atração
imperdível e que é impossível de se conhecer em apenas um dia é o Museu do
Louvre (Musée du Louvre), que está no
Palácio do Louvre e é um dos maiores e talvez mais famoso museu do planeta. Se
bem observado, o seu pátio central, aonde há uma pirâmide de vidro está
alinhado com o centro da Avenida Champs-Élysées.
Um espetáculo, que conta com as mais famosas obras do Mundo como a Monalisa, Vênus de Milo, Rembrandt,
Michelangelo, entre outros. Para os que não gostam de obras de arte, mas preferem
um pouco de história, é possível apreciar cerca de oito m Il anos da cultura de
toda a civilização oriental e ocidental, como por exemplo, o famoso Código de
Hamurabi, artefatos dos egípcios, gregos, romanos, entre inúmeras outras peças
da Europa Medieval, Renascentista e contemporaneidade. Para se ter uma noção, o
Louvre é o museu mais visitado do mundo e é preciso ter um bom condicionamento
físico. Ao final do passeio, certamente os pés estarão doendo de tanto andar de
galeria em galeria.
A exemplo do que
acontece em Nova York, com a Macy’s, Paris tem a sua maior loja de
departamentos e que não fica por baixo: a Galeria Lafayette (http://www.galerieslafayette.com/),
que conta com cerca de 10 andares do mais alto padrão do consumismo mundial,
repleto de lojas de grifes internacionais. Próximo dali, encontra-se uma filial
do Hard Rock Café, que fica mais precisamente na 14 Boulevard Montmartre e segue o padrão de toda rede de lojas do
mundo inteiro.
No centro de
Paris, encontramos seu “edifício” mais alto e visitado da cidade. Trata-se da
famosa Torre
Torre Eiffel a noite.
Eiffel, construída no
Campo de Marte, que fica na região central da cidade durante uma exposição
mundial que ocorreu no local. Construída para honrar o centenário da Revolução
Francesa, a torre foi construída para ser uma estrutura temporária e após a
amostra ser desmontada. Conta a história, que prestes a ser demolida no início
dos anos 1900, ela se salvou por ter seu grande valor como antena de
transmissão, por incrível que pareça. Durante cerca e 40 (quarenta) anos o
monumento ostentava o título de mais alto do mundo (com seus 324 metros), mas
acabou perdendo o trono para o prédio da Chrysler,
em Nova York. O fato é que a Torre Eiffel
é o cartão postal da cidade e já recebeu mais que 244.000.000 de
visitantes, desde sua inauguração. A dica fica em chegar no final da tarde,
para curtir um bonito pôr do sol, além de acompanhar as luzes da cidade acedendo.
Por fim, vale a
pena visitar a Catedral de Notre Dame, situado
na Praça Parvis e rodeado pelas águas
do Rio Sena. Essa catedral é uma das mais antigas da França e tem seu estilo
gótico, característico da Europa. Um passeio muito interessante é nos barcos do
Bateux-Mouchés, que são embarcações
voltadas para o turista, para conhecer um pouco mais da história das pontes e
da própria cidade, sob a perspectiva do Rio Sena.
Se você gostou
dessas dicas, assistam o vídeo que fiz e está disponível no meu canal do
youtube (www.youtube.com/ticoso). Basta clicar abaixo:
Cerca de 300km separam
a capital da Argentina e destino de milhares de turistas brasileiros, de
Rosário. A cidade ostenta alguns títulos curiosos, como o da “Chicago da
Argentina”, segunda maior cidade do País e berço da bandeira, por ter sido o
primeiro local em solo argentino aonde a sua bandeira foi içada, em fevereiro
de 1812. No passado, a cidade tinha outro nome, o de Pago de Lós Arroyos e
ficava ao sul do Rio Caracarña. Apesar de simples, Rosário tem diversas
atrações culturais, noturnas e gastronômicas.
Desembarque em Rosário.
Por ser uma
cidade universitária e pouco procurada pelos turistas, pouco se sabe da
chegada, que pode ser por via aérea ou terrestre. A dica fica aos que estiverem
em Buenos Aires e tiverem um pouco mais de tempo, para “esticarem” até Rosário.
É possível alugando um carro ou optando pelos trens ou ônibus que saem da
capital porteña com destino a Rosário. A partir do Brasil, a Gol Linhas Aéreas
opera voos diários a partir de Porto Alegre e com duração de uma hora e vinte. O
desembarque no aeroporto internacional “Islas Malvinas” assusta um pouco pela
simplicidade. Nada de fingers, grandes freeshops
ou variedade de lojas. É algo semelhante ao aeroporto de Fernando de
Noronha.
Essa importante
cidade argentina é bastante charmosa e acolhedora, além de ser possível
conhecê-la da melhor forma: caminhando. O passeio começa na Plaza 25 de mayo, que além de ter sido o
ponto de partida da construção da cidade, leva este nome em alusão à Revolução
de 25 de Maio de 1810, aonde a Argentina declarou a sua independência, deixando
assim de ser uma simples colônia espanhola. No centro da praça, há um bonito
monumento que homenageia a liberdade da nação, chamado de Columna a La Liberdad. Localizada no Centro Cívico da cidade, a
praça é cercada por importantes prédios como o Palacio de Los Leones, que é a sede da prefeitura local, além da Basílica Catedral Nuestra Señora del
Rosario.
Vista panorâmica
Parque Nacional.
Não muito longe,
é possível ainda seguir conhecendo um pouco mais da história argentina. Alguns
metros da Plaza 25 de Mayo, encontramos o Parque Nacional da Bandeira, que é o
lugar aonde Manuel Belgrano levantou pela primeira vez a bandeira da Argentina.
Lá que se encontra o cartão postal da cidade e desenho da cédula de 10 (dez)
pesos: o famoso Monumento à Bandeira. Sua arquitetura, com algumas influências europeias
encanta com suas escadarias, colunas e uma torre principal. Entre suas colunas,
há um fogo eterno e na sua torre principal, é possível subir para ter uma vista
panorâmica de 360º de toda a cidade. A área do parque nacional é muito grande e
acaba nas margens do Rio Paraná, aonde há várias atividades culturais e
esportivas para crianças e adultos, além de um monumento que faz alusão as
Ilhas Malvinas serem sempre da Argentina. Para quem gosta de curtir um pouco da
gastronomia local, a dica fica por degustar os sabores que o restaurante VIP
Rosário pode oferecer (https://foursquare.com/v/vip-rosario/4be33982d27a20a18794915b).
Desde mais novo,
sempre fui para Buenos Aires, o que me permite fazer um comparativo: Rosário é
uma espécie de mini Buenos Aires, por lembrar demais a capital argentina. Para
os que acham a calle Florida dos
porteños uma maravilha, precisam conhecer a calle
Cordoba de Rosário. Além de ter uma estrutura similar, com várias lojas de
grife, departamentos, livrarias, bancos e até cinemas, ela é mais organizada,
limpa e movimentada, por incrível que pareça. A cidade é cheia de vida. Para os
amantes de manifestações culturais como shows e música, é o local indicado. Não
é difícil acompanhar vários dançarinos demonstrando seus passos de tango e
encantando a todos quando passam, além de ser possível conhecer um pouco da
música popular argentina. Sem dúvidas um espetáculo. Entretanto o melhor é
poder ter tempo para sentar-se num café e passar um tempo observando o vai e
vem das pessoas e dessas manifestações culturais, com tempo e calma.
Bar & Restaurante Flora.
Seguindo às margens
do Rio Paraná, numa área de antiga estação ferroviária, encontra-se o lugar
mais incrível da cidade: Puerto España. No passado, a área estava completamente
abandonada e destruída e hoje é um complexo de restaurantes, academias de
ginástica e casas de eventos para formaturas, casamentos e outros, totalmente
reformado/ revitalizado. Não é a toa que a frequência é sempre muito boa nesta
área, com público de todas as idades. Para os que gostam de manter a forma
enquanto viajam, é possível fazer caminhadas na pista de cooper desenhada nas
calçadas. Um restaurante bastante interessante, apesar de ter um preço um pouco
mais elevado e um atendimento não muito bom, é o Flora. Ele fica na beira do Rio Paraná e possui mesas externas e
internas. Outro restaurante que é interessante por permitir que você possa
pescar seu peixe, tratar e comer na hora e fresquinho é o PK2 del Rio (http://www.costarosario.com.ar/PK2-de-rio.html).
Clima agradável do restaurante Capri
Já que o assunto
é gastronomia, não poderia deixar de citar um dos melhores restaurantes da
cidade que é o Capri (https://foursquare.com/v/capri/4c76984e66be6dcb008fc30f).
Para os amantes de um prato bem feito e servido, este é o local ideal.
Especializado em massas, ainda há um ótimo chamativo em especial para os
brasileiros: o câmbio atual favorece demais. Apenas para ilustração, um jantar
com calma, que teve duas entradas fantásticas, inclusive com caviar, além de cinco pratos principais
e duas garrafas de vinho Trumpeter (cepa Malbec,
claro!) custou cerca 920 pesos argentinos, que convertendo para o Real seria o
equivalente a R$ 349,91 (trezentos e quarenta e nove reais e noventa e um
centavos) a conta TOTAL. Lembrando que o local é fantástico e funciona com
reservas. Ainda há pessoas que insistem em afirmar que é caro viajar para Argentina.
Será? Em um dos melhores restaurantes da cidade, a conta total não chegou na
metade de um similar em cidades como São Paulo e Rio de Janeiro.
Bar Beattles Memo
Para quem gosta de
curtir uma noite, Rosário oferece isto em grande estilo. Possivelmente muito
melhor do que os bairros de Palermo, Palermo Hollywood e Las Cañitas de Buenos
Aires. Isso acontece primeiramente nos arredores da Rua Jujuy com uma cópia
fiel dos famosos Hard Rock’s Café mundo afora: O Rock & Feller’s (http://www.rockandfellers.com.ar/).
Para os amantes de ouvir astros do Rock, acompanhados de belos pratos e chopes,
o lugar é este. O problema é conseguir achar lugar para se acomodar, uma vez
que é um bar bastante procurado, mas há o pub,
que é possível sentar-se no balcão e experimentar uma jarra de chope Qulimes e amendoins que são oferecidos
como cortesia. Caso queira fazer um tour pelas
casas noturnas, é possível. Duas quadras dali está outro bar temático e no
mesmo estilo, que é o Johnny B. Good (http://www.jbgood.com/).
A proposta é a mesma: reunir os amigos com música de qualidade com bebidas e
comidas. Por fim, os amantes da banda inglesa The Beattles vão delirar com um bar temático exclusivo para eles. Além
de você poder paquerar, beber e comer bem, passará a noite toda ouvindo hits da banda mais famosa do mundo e
ainda contemplar prêmios, fotos e até um Yellow
Submarine como decoração no teto.
Mais uma vez, já está disponível no meu canal do youtube (www.youtube.com/ticoso) o vídeo que eu fiz e mostro a cidade de Rosário. Para poder assistir, basta clicar em "play" no quadro abaixo. Espero que gostem. Curtam um pouco mais desta viagem, de uma forma mais interativa.
Aproveitem para se inscrever no meu canal do Youtube e me seguirem nas redes sociais e acompanhar em tempo real minhas aventuras pelo Mundo. Me sigam no instagram (basta procurar e seguir @ticobrazileiro) e no Snapchat (que também é ticobrazileiro).
E se o que você procura são dicas de Buenos Aires, que tal um pouco da capital da Argentina? Cliquem e curtam o vídeo abaixo:
Pernambuco é um dos estados brasileiros marcados pela diversidade cultural, seja na praia, no campo ou no semi-árido. Depois de conhecermos a o fantástico arquipélago de Fernando de Noronha, que tal ir rumo ao interior, para Petrolina? Junto com a cidade de Juazeiro, na Bahia, formam
a maior concentração urbana da região do semi-árido no Nordeste do Brasil. Como se não bastasse, a
cidade é a segunda maior de Pernambuco e possui o maior PIB (produto interno bruto) entre as cidades do interior do estado. A exemplo do que acontece no Chile, Petrolina tem um clima muito seco, apesar do exemplar sistema de irrigação, que é ideal para o cultivo de cepas, não sendo por acaso o título de 2º maior
centro vinícola do Brasil, perdendo apenas para o Vale dos Vinhedos no Rio
Grande do Sul. As diferentes técnicas de fertilidade do solo castigado pelo forte sol, além da forma de irrigação inspirada na Califórnia americana, faz de Petrolina um dos principais centros de exportação de frutas tropicais (melancia, uva, melão, entre outras) brasileiras para todo o mundo.
Barricas da vinícola Ouro Verde
A região do Vale do São Francisco ainda está engatinhando no turismo, mas já é bastante forte o Entourismo, que é aquele para se conhecer vinícolas e a cultura do vinho. Particularmente, não resisto a uma boa degustação, motivo pelo qual fiquei bastante entusiasmado ao conhecer mais um município pernambucano. Na chegada em Petrolina, um veículo já aguardava para o início do passeio que iria ser na cidade vizinha, em em Casa Nova, na Bahia. Lá se encontra uma das filiais da Miolo do Rio Grande do Sul, a vinícola Ouro Verde, que é uma das mais visitadas. Foi possível observar um espaço de cerca de 200 hectares de vinha plantada, aonde com ajuda dos guias muitas informações foram dadas, inclusive com o projeto de expansão até 2020, que é de duplicar esta área atual. A visita guiada se inicia pelos pelos tanques onde são produzidos os vinhos da casa, aonde turista ainda aprende curiosidades como as quantidades de uvas necessárias
para a produção de uma garrafa de 750 ml de vinho, além de saber que para cada
hectare cultivado/ plantado, irão resultar em cerca de 8.000 (oito mil) a
10.000 (dez mil) uvas. Querem produzir uma garrafa de vinho? Tudo bem, além de todo os processos rigorosos, é preciso ter incialmente 1kg de uvas, ok? Mais informações sobre a vinícola e esse passeio, basta acessar http://www.miolo.com.br/empresa/miolo_wine_group/vinicula_ouro_verde/.
Outro passeio imperdível para quem está na cidade é no bairro de Areia Branca. A entrada é marcante e impossível de não acertar o nome do local: o Bodódromo. Lá é o ponto de encontro de vários habitantes da cidade, além de ser uma das principais atrações turísticas, por ser um complexo gastronômico com cerca de 10 (dez) retaurantes e alguns bares. Este nome peculiar se deu no passado, quando nesta área era uma grande área de comercialização da carne de bode, que é um animal típico da região. Atualmente, é difícil experimentar esta iguaria, por conta do cheiro e a sua carne ser dura. Em lugar dele, a regra é oferecerem carneiro em diversas especialidades como carneiro assado (prato
mais tradicional da região) e até lingüiça e pizza de bode. Um aspecto cultural
e engraçado do pernambucano é que tudo é o maior e se não for, é o melhor. Por
isso, não se surpreenda se ouvir de alguém que este é o maior espaço ao céu
aberto dedicado a este tipo de prato do mundo, que realmente pode ser verdade.
Experimentando as uvas,
Outra vinícola
visitada foi a Vitivinícola Santa Maria (http://www.vinibrasil.com.br/), que é controlada pelo grupo português Dão Sul, com ampla experiência, além de diversos prêmios internacionais. Fazendo um paralelo com a vinícola em Feira Nova, achei que esta é a que mais vale a pena, por conta da estrutura e instrução dos guias. São verdadeiras lições sobre o cultivo da uva, processos de fermentação do vinho e como degustar. Posso afirmar que chega a ser um passeio do nível ou até superior ao que fiz por duas oportunidades em Santiago do Chile, na vinícola Concha y Toro. O passeio se torna mais espetacular quando os guias oferecem uma visita aos campos de parreiras, aonde se há breve explicação do plantio das cepas e permitindo ao turista experimentar os sabores e perceber as diferenças, uva a uva. Dentre os inúmeros tipos, destaco as Cabernet Sauvignon, Carmenère e Shiraz. Para os que querem
testar todos os paladares e perceber as diferenças de sabores de cada uva, é
permitido experimentar ali mesmo cada uva. Como em toda vinícola, a visita se
encerrou com uma ampla degustação de seus vinhos, que foram os da linha Rio Sol
e com uvas de cortes Cabernet Sauvignon e Syrah.
"Carranca" com a ponte ao fundo
Não poderia deixar de fazer uma referência ao “Velho Chico”, apelido carinhoso ao Rio São Francisco, tão presente na cultura do povo nordestino. Petrolina (Pernambuco) e Juazeiro (Bahia) são banhadas e separadas por essas águas e chegaram a ter uma canção do já falecido Luiz Gonzaga (http://www.youtube.com/watch?v=t_70Bfif9BQ)
que demonstrava todo carinho para as duas cidades. O passeio começa numa travessia típica da região, numa pequena embarcação que funciona como ônibus coletivo, só que aquático e leva as pessoas de Petrolina, para Juazeiro em apenas alguns minutos. Ao chegar no lado da Bahia, troquei para um barco maior e a vapor, que iria iniciar um tour pelas águas do Rio São Francisco. O guia, passa aos turistas diversas informações sobre a importância do rio para a região, além dos aspectos históricos e outras curiosidades. Impossível não perceber a Carranca,
que é uma escultura em forma humana ou de animal típica da região e feita
de madeira. Inicialmente eram produzidas e colocadas na proa dos barcos que
navegavam pelo “velho Chico” e depois passou a ser comercializado nas diversas
lojas de artesanatos da região. O passeio, que dura cerca de duas a três horas,
é regado a espumantes locais, culinária regional e muita música popular
brasileira e regional, além de permitir uma parada para se banhar nas águas do "Velho Chico". Tentei fazer um vídeo para mostrar um pouco mais do passeio, mas as filmagens ficaram com o som muito abafado e prejudicado. Vou ficar devendo, na próxima ida para Petrolina e Juazeiro, prometo o vídeo.
Dando uma pausa
nas viagens internacionais, chegou a hora de conhecer um pouco mais do nosso
Brasil. O destino hoje é uma ilha que fica a leste do Estado do Rio Grande do
Norte e formado por 21 (vinte e uma) ilhas e ilhotas. Trata-se de Fernando de
Noronha, distrito do Estado de Pernambuco e dona de visuais de tirar o fôlego.
Sua história nos leva ao período das grandes navegações portuguesas, aonde a
ilha possuía um nome diferente do atual: Ilha de São João da Quaresma. Por
volta de 1504, o monarca D. Manuel I resolveu doar a ilha para o então
proprietário da capitania hereditária da época, que era o Fernão de Loronha. Desde
então, a ilha passou a se chamar de Fernando de Noronha e após longo período abandonada,
se tornou por muitos anos uma prisão. Esse polo turístico que conhecemos é
recente e bastante aproveitado por conta da proximidade entre a ilha e as
cidades de Natal e Recife, que favorece a ligação diária. Antes do pouso, os
passageiros que escolheram o lado esquerdo do avião, serão presenteados com uma
vista panorâmica da ilha, por alguns pilotos realizarem o contorno da ilha
antes do pouso.
As portas do
avião se abrem e se inicia o desembarque. Este é o momento curioso aonde é
notório o movimento frenético de câmeras fotográficas e filmadoras dos turistas,
que tentam registrar cada momento em Fernando de Noronha. Não é por acaso,
afinal o turista se depara de cara com ponto mais alto da ilha, que é o Morro
do Pico (321 metros) com as aeronaves de atores coadjuvantes. Registrados
alguns desses momentos chega a hora de pagar a conhecida e de certa forma
absurda “taxa de preservação da ilha”. O
valor varia a cada ano e atualmente custa em torno de R$ 45,60 (quarenta e
cinco reais e sessenta centavos) cada dia de permanência por lá. Para não
perder tempo na chegada, é possível realizar o pagamento diretamente no site do
Governo do Estado de Pernambuco (http://www.noronha.pe.gov.br/),
bastando apenas entrar na outra fila do desembarque e comprovar o pagamento.
Assim, o próximo passo é pegar a bagagem na modesta esteira e começar a viagem.
A impressão que
fica é que independente do seu local de hospedagem, sempre haverá um transfer do aeroporto para o centro da
cidade (na ida ou na volta). Tudo em Noronha é caro, mas basta visitar o
arquipélago na baixa estação e constatar que é possível até negociar o preço de
algumas atrações, além de conseguir hospedagens mais baratas. Isso acontece por
conta da baixa procura pela ilha e movimento durante a baixa estação. Sem dúvidas
o lugar mais central e interessante para se hospedar é o bairro da Vila dos
Remédios, que é o centro histórico da ilha e se estende até o mar, se
encerrando na famosa Praia do Cachorro. No bairro é possível encontrar
supermercados, restaurantes, bares e inclusive o lugar de maior agito na vida
noturna, que é o Bar do Cachorro.
Uma curiosidade
é que em Fernando de Noronha se encontra a segunda menor rodovia do Brasil, com
apenas 7 km de extensão. É parte dela que pegamos para chegar até a Baía de Santo
Antonio. Por lá, encontramos o porto da ilha, e local de partida e chegada de
diversas embarcações de pescadores e outras turísticas que mostram Noronha por
outro ângulo. Por conta de um naufrágio no passado de uma embarcação grega, o
navio Eleani Sthatathos, embarcações
maiores não conseguem atracar no porto. Ao turista, duas espécies de cruzeiros
são oferecidos: uma grande embarcação que oferece um passeio ao redor da ilha,
com vendas de bebidas e comida a bordo, que custa cerca de R$ 90,00 (noventa reais),
ou o meu preferido, que é uma lancha privada e custa R$ 1.000,00 (mil reais) a
ser dividido pela quantidade de pessoas a bordo. A maior diferença é que a
lancha é um passeio privado/ vip e com tudo incluso, inclusive comidas
(churrasco e peixe pescado na hora) e bebidas (cerveja, água, refrigerente). De
resto tudo é oferecido em ambas, como o famoso passeio de planasub, mergulho em um ponto no mar de dentro e o tempo de
duração que pode ser 04 (quatro) horas ou o dia inteiro.
Jantar do Zé Maria.
A noite reserva
uma atração que mexe com o paladar do turista. É o festival gastronômico do Zé
Maria, que fica na pousada que leva o mesmo nome. Uma variedade de pratos
feitos de frutos dos mares, saladas e carne, é de dar água na boca. Para poder
aproveitar, é preciso fazer uma reserva e o pagamento no valor de R$ 120,00
(cento e vinte reais), que dá direito ao buffet
livre, mas com bebidas sendo pagas a parte. O dono do empreendimento e da
ideia, o próprio Zé Maria, faz questão de apresentar cada prato feito, que vai
desde pratos típicos do Nordeste brasileiro como carne de sol, até delícias do
mar como peixes especiais, sushis ou
saladas. Após o jantar principal, é oferecido uma outra infinidade de
sobremesas. Sem dúvidas nenhuma vale muito a pena conferir.
O passeio mais procurado
é o ilhatur (R$ 100,00), que todos
devem fazer pelo menos uma vez. O tour é quase completo ao redor da ilha, não
sendo incluído o passeio pelo centro histórico (que ñão será problema para quem
estiver hospedado no bairro da Vila dos Remédios). Essa volta pela ilha é feita
por veículos Land Rover, Hilux, L-200 ou
Buggys e levam o dia todo. Por conta
disto, é recomendado que se leve protetor solar, para aguentar os raios solares
(que são bastante fortes), repelentes (contra os diversos mosquitos), bonés, sapatos
velhos/ sandálias Crocs e etc. O importante é sentir-se bem e confortável, pois
são muitas trilhas, com inclinações e solos diferentes.
Quem diria que a
praia mais bonita do Brasil encontra-se tão afastada do continente, não é? Ela
fica lá em Fernando de Noronha, na praia do Sancho. A primeira parada do ilhatour, só há uma forma um pouco
incômoda de acesso a este paraíso: descendo uma escadaria numa fenda, além de
outro trecho de pedras e areia até chegar até a praia. Seu mar bastante
cristalino além de encantar, permite que sejam observados ocasionalmente
algumas espécies marinhas e cardumes de peixes. Via de regra, os guias do
passeio permitem um tempo, que varia de 30 (trinta) minutos a uma hora, para
que seja possível curtir melhor essa maravilha da natureza, seja mergulhando ou
apenas admirando.
Morro dos Dois Irmãos ao fundo.
Cenário de um
dos mais conhecidos cartões postais da ilha, a Praia da Cacimba do Pare e Baía
dos Porcos é onde está o famoso morro dos “Dois Irmãos”, que é apelidado de “Fafá
de Belém”, por terem formatos de dois seios enormes. Além do acesso à praia, há
inúmeras trilhas para o turista não perder um ângulo das belezas naturais de
Fernando de Noronha. Em seguida, o destino é a Praia do Sueste, que possibilita ao turista um mergulho livre para poder ver
de perto a diversidade marinha da ilha. Algumas espécies são bastante comuns
nesta praia, como tubarões, arraias, tartarugas gigantes e inúmeros cardumes de
peixes exóticos, que faz parecer que estamos num documentário do Discovery Channel. Tudo isto só é possível
com o aluguel de R$ 15,00 (quinze reais) do material para o mergulho como
nadadeiras e snorckel com máscara. A sugestão é cada um levar o seu
próprio equipamento, uma vez que não acredito que eles lavem o “canudinho” do snorckel na devolução.
Praia da Atalaia, lembra o Caribe
A praia mais
fantástica é sem dúvidas a da Atalaia. Esse
nome é uma referência à Ilha do Frade que
fica justamente na frente da praia e lembra o formato de um monge ajoelhado. Apesar
de pequena, algumas regras são seguidas para a visitação, uma vez que o IBAMA tenta
ao máximo preservar as características do ecossistema e das espécies ali
presentes. Diariamente só é possível entrar 100 (cem) pessoas na praia, em
grupos diferentes e que só podem permanecer nela por apenas 20 (vinte) minutos,
além de não ser permitido o uso de protetor solar, bronzeador ou nadadeiras. O
ideal é ir cedo, para aproveitar a maré baixa, que forma uma piscina natural
com águas cristalinas, além de ser possível nadar com pequenos tubarões e
arraias e observar diversas espécies de peixes e lagostas, por exemplo. Uma
curiosidade é a profundidade da água, que é de apenas 80 (oitenta) centímetros.
Desta forma, eles aconselham aos que não conseguem flutuar, usar um colete para
não tocar os pés ou mãos no fundo da água e assim assustar as espécies que ali
residem.
Que tal visitar
a praia mais badalada da ilha? Localizada próxima ao Bairro da Vila dos
Remédios, é uma excelente opção para o banho e mergulho com cilindro. A Praia
da Conceição, que em períodos de alta estação e feriados é embalada com DJs e
muitas festas também é ótima para se tomar uma boa cerveja ou caipirinha,
conversando com amigos ou familiares. A melhor opção para isto é o Bar do Duda
Rei (http://www.bardudarei.com.br/),
que apesar de praticar preços muito altos nas bebidas, é bastante badalado.
Para completar, o famoso Morro do Pico completa o visual do turista para a
viagem ficar sempre na memória.
Filé de tubarão com camarão
Como um grande
admirador dos tubarões, eu não poderia deixar de conhecer o Museu do Tubarão e conhecer
um pouco mais dessas espécies aquáticas e ter a certeza, conforme estudos que
eles não gostam da carne humana. Geralmente os ataques são erros de
interpretação, que eles apenas abocanham o humano e soltam. Por lá também é
possível provar uma iguaria: o bolinho de tubalhau. Um primo distante, mas de
sabor parecido com o bolinho de bacalhau. O curioso é que antes mesmo de
desembarcar na ilha, eu já pretendia experimentar a carne do tubarão. O bolinho
foi frustrante, pois o sabor já era conhecido, mas quando entrei no Restaurante
da Edilma e pedi um filé de tubarão bico fino coberto de molho de camarão, tudo
mudou. É um prato bastante saboroso e vale a pena provar. Uma pena não
encontrar facilmente essa iguaria no continente.
Não deixem de
acessar o vídeo que fiz e está disponível no meu canal do YouTube sobre
Fernando de Noronha. Basta clicar abaixo ou acessar www.youtube.com/ticoso:
Conforme
prometido na minha última postagem sobre Sydney, chegou a hora de conhecer um
pouco mais das cidades que ficam nos seus arredores. Agora chegou a hora de
visitar o Featherdale Wildlife Park, Blue
Mountains, Hunter Valley (para os amantes dos vinhos) e a cidade de Newcastle.
Alimentando Canguros e Wallabies
Começando pelo
parque Featherdale, ele fica a cerca
de 40 (quarenta) minutos de Sydney e pode ser feito um transfer em vans e
micro-ônibus que são alugados. Este passeio, que eu aconselho bastante, não faz
parte da rota turística e pode ser também a ÚNICA oportunidade de poder
interagir de uma forma especial com diversos animais típicos da região como os
coalas e cangurus, por exemplo. Alguém já ouviu falar na ave mais perigosa do
mundo? Trata-se do Casuar, um animal
da família das emas e avestruzes, na qual uma patada sua chega a ter a mesma
intensidade da força de um punhal, podendo inclusive decepar membros humanos.
Além disto, é possível viver a experiência de alimentar duas espécies de
cangurus, que apesar de semelhantes são bastante diferentes: os cangurus cinza
e os wallabies. Apesar de ser uma
experiência única, o passeio tem um tempo pré-definido de apenas uma hora ou
uma hora e meia de permanência, depende da operadora/ transportadora.
Cidade de Leura
O passeio
continuou com uma breve parada numa cidadezinha bastante agradável e charmosa. Trata—se
de Leura, uma cidade que lembrou
muito as cidades brasileiras de Campos do Jordão, em São Paulo e Gramado, no
Rio Grande do Sul. Apesar do parentesco distante, as cidades preservam o clima
de clima bastante acolhedor, além de inúmeras casas feitas de madeira e um
artesanato local muito rico. Depois de renovar as energias, nada melhor do que
seguir para um local místico e com visuais de tirar o fôlego: Blue Mountains. O nome, que remete a
coloração azul, é uma referência à névoa que se forma ocasionalmente nestas
cores, por conta das diversas árvores de eucalipto no local. Considerado
Patrimônio da Humanidade, o local é cercado por altas florestas, penhascos,
canyons e cachoeiras.
Por lá, encontramos
um lugar cercado de mistério e lendas. São as famosas rochas das Three Sisters, que
Three Sisters ao fundo
tem uma lenda
aborígene que conta a história de um feiticeiro que tinha três irmãs e uma
delas queria se casar com um guerreiro da região. Durante vários anos de caminhada
pela Austrália o feiticeiro procurou tribos que tivessem 03 (três) homens e que
assim pudesse casar com as suas três irmãs. Por não ter achado e ter ouvido de
uma delas, que ela poderia ter sido feliz se tivesse casado com aquele
guerreiro, ele acabou por lançar um feitiço sobre as três e transformando-as
num bloco de três pedras, alegando que assim elas poderiam entender que a
felicidade de uma não significava a tristeza das outras. O visual é incrível,
apesar de mais frio e com neblina em algumas épocas do ano.
Vinícola no Hunter Valley
Para os que amam
fazer enoturismo (turismo para
apreciar os sabores dos vinhos), chegou o grande momento em território
australiano. A direção é o vilarejo de Cessnock,
uma cidadezinha que fica cerca de 110km de Sydney e que conta com apenas 40
mil habitantes. Nesta região, que encontramos a mais antiga região vinícola da
Austrália, aonde as primeiras vinhas foram plantadas em meados de 1820, o Hunter Valley. No passado, quando ali se
iniciou o cultivo das uvas, constatou-se que o clima era parecido com o do sul
da França, assim ideal para o crescimento das uvas. Os vinhos de corte Shiraz (que particularmente me agrada
muito) são os mais famosos por todo o mundo, mas não se preocupem, cepas Merlot, Semillon e Chardonnay são muito boas, quando procedentes desta região. Algo
bastante interessante quando estive por lá: cada vinícola lhe permite a
degustação de vários vinhos e se você preferir, pode comprar e degustá-lo com
seus amigos e familiares nas diversas mesas disponíveis no lado de fora. É uma espécie
de picnic para poder experimentar
todos os sabores da Austrália. Uma das vinícolas que estive e gostei muito foi
a Roche Wines (http://www.winecountry.com.au/wine/cellar-door-tasting/pokolbin-rothbury/roche-wines).
Orla de Newcastle: bares e restaurantes
Por fim e
aproveitando a proximidade com o Hunter
Valley, chega-se na segunda maior cidade do Estado de New South Wales: Newcastle. Banhada pelo Oceano Pacífico, possui
praias que ficam cheias durante os feriados e finais de semana, além de possuir
um porto com capacidade de receber qualquer tipo de embarcação de carga ou
passageiros. Conta-se que parte da população local tem como um de seus
passatempos é olhar o vai e vem de navios que atracam no porto, inclusive com
manobras diferenciadas pelos rebocadores. Particularmente, por alguns segundos
virei um típico morador de da cidade, quando admirei o movimento de navios indo
e vindo, degustando uma típica cerveja da Tasmânia, a James Boag’s (indico para quem gosta de cerveja diferente). O centro da cidade é um misto de
construções novas e velhas, que foram restauradas após o ÚNICO terremoto
ocorrido em território australiano, em 1989, e é interessante de se conhecer
caminhando. De toda forma uma coisa é certa, para que algum lugar na Austrália
volte a tremer, será necessário que se esteja numa festa e após a décima
cerveja.
E aqui
encerramos esse passeio pela terra down
under. Apesar da distância com o resto do mundo, pretendo voltar por lá inúmeras
vezes e trazer mais novidades para você que gostou. Ainda tem um terceiro
vídeo, do meu canal no YouTube que conta com Blue Mountains e Leura. Curtam
um pouco mais abaixo:
Recentemente,
estive presente num evento de lançamento do livro “Diário de um Clima”, da repórter da Rede Globo de Televisão, Sonia
Bridi. Durante a apresentação da obra, tive a oportunidade de trocar algumas
ideias com ela, sobre viagens em comum para lugares como África do Sul,
Austrália e Nova Zelândia. Em seguida, algo curioso ocorreu: algumas pessoas
que se encontravam no evento me questionavam qual o lugar mais incrível que eu
já havia visitado no planeta. Particularmente acho uma pergunta um pouco difícil,
pois acredito que cada lugar tem suas particularidades e atrativos, que os
tornam especiais. Apesar de não ter como um lugar melhor que os outros, concluí
que Sydney, a cidade mais populosa da Austrália foi um dos lugares mais
FANTÁSTICOS que já estive.
Boeing 747-400 da Qantas
Saindo do Brasil
a viagem é longa: se contarmos o tempo total, incluindo os voos dos trechos
Recife – São Paulo/ São Paulo – Johanesburgo e Johanesburgo – Sydney chega-se a
incrível marca de 22 (vinte e duas) horas voadas, sem contar os tempos de conexão
nos aeroportos brasileiros, africanos e australianos. Tive a sorte de o voo ser
operado por uma das melhores empresas aéreas do mundo, a Qantas, além de
experimentar um clássico da aviação comercial, o Boeing 747-400. Chegando a
Sydney. o transfer aeroporto/ cidade
foi feito num táxi comum (estilo van), que comportava uma boa quantidade de
malas e pessoas. A exemplo de outras viagens, são inúmeras as opções para ir do
terminal do aeroporto até o centro da cidade.
É importante
destacar que apesar de Sydney ser a maior região metropolitana da Austrália,
não é a capital do País. Bastante organizada e com diversas opções para o
turista, Sydney é uma cidade jovem que proporciona uma das melhores qualidades
de vida do planeta, seja com seus parques, praias, bares ou restaurantes. Apesar
de tantos atrativos, a cidade é conhecida internacionalmente por ter uma
hospedagem de preços bastante elevados, perdendo apenas para Miami, Punta Caña, Rio de Janeiro e Nova York. Se você pretende ficar perto
de várias atrações turísticas, a dica é se hospedar nas proximidades de The Rocks/ Circular Quey, que é repleta
de bares, restaurantes e próximas ao cartão postal da cidade, a famosa Opera House e a Harbour Bridge.
Sydney Wild Life
Minha jornada iniciou
no Darling Harbour, uma das áreas mais
movimentadas de Sydney, que conta com uma variedade de atrações como bares,
restaurantes, lojas, parques, hotéis, entre outras coisas. Caminhando pela
região, encontra-se um cinema que possui a mais larga tela retangular de cinema
3D do mundo, que é no IMax Theatre Sydney.
Além dos diversos monorails que
cruzam esta região, possibilitando o deslocamento de um lado ao outro, o
turista pode desfrutar de uma experiência única, que é jantar num antigo barco
que fica ao lado da ponte e em frente à baía. Uma das principais atrações do Darling Harbour são o Sydney Aquarium, aonde é possível
conhecer um pouco mais da vida nos rios e oceanos, além das diversas espécies
de tubarão (incluindo o Grande Tubarão Branco); a Sydney Wild Life, com seus crocodilos, cangurus e a possibilidade
de interagir com o animal símbolo da Austrália: o Koala; e por fim o novíssimo
museu de cera Madame Tussauds. A dica
é comprar um combo/pacote que inclui
todas essas atrações por um preço reduzido e mais barato do que se comprado
separadamente. Por fim, ainda é possível passear pelas baías de Sydney, nos
diversos táxis aquáticos que podem ser simples lanchas ou até veleiros
charmosos.
Um dos lugares
mais agradáveis da cidade é o bairro de The
Rocks, localizado entre o porto de Sydney e a Opera House e que, segundo a história foi o ponto inicial da
povoação europeia na Austrália. Esta região nos remete à Europa, com suas ruas
de coloridas, prédios históricos e antigos pubs.
Além disto, a região concentra uma vasta opção de restaurantes, bares e pubs, e é palco de várias atividades
culturais. Aproveitando todo este clima de festa, não poderia deixar de
aproveitar o que o bairro tinha para me oferecer, inclusive conhecendo alguns
desses pubs, que destaco o Löwenbräu Keller (http://www.lowenbrau.com.au/), no qual
foi inevitável não me sentir na Alemanha, com a cultura da cerveja e Bierhaus, além dos conhecidos
campeonatos de virar cerveja. Na disputa de quem bebe mais rápido, eu venci um
coreano e mexicano que disputavam comigo, como mostra o vídeo do YouTube: http://www.youtube.com/watch?v=MB-93QBVKjo.
Aos que gostam de joias e artesanatos locais, não deixem de ir aos sábados ao
mercado presente nesta região que conta com diversos pontos de venda desses e
outros produtos.
Taxi com a Harbour Bridge ao fundo
Logo ao lado
chegamos a um dos lugares mais incríveis de Sydney: Circular Quey. Há os que defendam que The Rocks é parte deste bairro, enquanto outros afirmam que são
apenas bairros/ distritos vizinhos. É em Circular
Quey que está a maior parte das atrações turísticas da cidade e uma aula de
sistema de transporte público EFICAZ e PERFEITO. Imagine uma integração entre
as linhas de metrô, balsas/ barcos, táxis e diversas linhas de ônibus que
passam no local? Você literalmente faz conexões para outras regiões da cidade,
com destaque para a balsa/ barco que leva em apenas 30 (trinta) minutos da Baía
de Sydney para a praia e bairro de Manly.
O mais legal é poder observar a Opera
House e Sydney Harbour Bridge como
cenário ao fundo. Particularmente gostei tanto, que fazia questão de sempre
fazer este passeio, em detrimento do transporte automotivo.
Opera House de Sydney
Nos arredores do
Circular Quey, encontramos o cartão
postal da cidade/ símbolo da cidade, que é a Sydney Opera
House. Construída entre 1959 e 1973, diz-se que durenta um concurso, o arquiteto vencedor resolveu
criar um monumento que lembrasse as velas de um barco. A Opera House além de ostentar o título de teatro mais famoso do mundo, conta com um complexo cheio de restaurantes e bares ao seu redor, aonde o turista pode curtir melhor a fantástica vista da Baía de Sydney. Dependendo do período de viagem, verifique a programação de operas, balés ou até mesmo peças teatrais, pode ser uma experiência única.
Ainda na principal baía de Sydney, encontramos a Sydney Harbour Bridge, que impressiona
por sua largura, além de ser a ponte em formato de arco mais elevada do mundo.
Construída em apenas 8 (oito) anos, a ponte liga o centro financeiro de Sydney com a
costa norte, permitindo a travessia de várias formas: desde a rodoviária e ferroviária, até mesmo com caminhadas. Um dos passeios
famosos e que eu indico apesar de caro, é o de se escalar até o topo da ponte. O preço depende se for durante a semana ou no final de semana, mas é em torno de AU$ 228,00. Mais informações é possível no site http://www.bridgeclimb.com/Price. No meu caso, a minha
irmã providenciou tudo e só tive o "trabalho" de testar meu condicionamento físico e ao final ser presenteado com uma maravilhosa vista da Baía de Sydney. Esse é um passeio para toda a família, independente da idade.
Construído em
1898 para substituir os antigos mercados de Sydney, surgiu o edifício com
estilo arquitetônico românico, chamado Queen
Victoria Building. Situado em frente à prefeitura e com uma estátua da
rainha Victoria na sua entrada, é cercado por alguns dos mais modernos prédios
da cidade. Atualmente é um elegante centro de compras, que conta com 200
(duzentas) lojas das mais variadas marcas, além de ser um ponto de embarque e
desembarque do metrô em seu subsolo. Alguns detalhes valem ser destacados, como
o piso cheio de mosaicos e suas escadarias e a réplica da coração da rainha
Victoria (no 2º piso) e os seus relógios, que contam um pouco da história da
colonização britânica na Austrália.
Manly é um dos programas
imperdíveis da cidade. Para se chegar lá, a melhor opção, como dito
anteriormente é pegar o Ferry em Circular Quey, se não me engano no píer 3 (três). A travessia dura cerca de
30 (trinta) minutos e revela um visual imperdível e fantástico. Um dos destinos
preferidos da maioria dos moradores de Sydney por contar com diversos cenários
paradisíacos e que são cercadas por natureza por todos os lados. Para os
amantes do contato com a natureza é possível encontrar diversas praias
interligadas por trilhas, que são consideradas as melhores do mundo para quem
pratica. Por incrível que pareça, essas caminhadas são bastante estruturadas e
prontas para receber pessoas de todas as faixas etárias. A exemplo de outras
praias dos arredores de Sydney, em Manly
o interessante é aproveitar um pouco da praia central, aonde encontram-se o
comercio local, além dos diversos cafés, restaurantes e algo bastante
interessante: piscinas públicas.
Para os que
gostam de boates, festa e badalação, um dos melhores lugares é na orla de Manly. Diferentemente do que acontece no
Brasil, não se cobra entrada para ingressar nos bares/ pubs ou boates. É dada a
liberdade de escolha do melhor local, no qual só se paga pelo que consumo, além
de ter livre trânsito, seja para entrar ou sair do local. Quando tive a
oportunidade, fui conhecer um pouco da vida noturna de Manly, e após 2 (duas) tentativas, acabei ficando maior tempo numa
das melhores boates da orla e reduto de brasileiros, que é a Shore Club (http://www.shoreclub.com.au/). Com uma
estrutura de três andares, que recriam ambientes de música pop/rock, techno/
house e lounge, é um sucesso de público e filas enormes se formam do lado de
fora. Nos domingos, como foi o dia que fui, a festa vai apenas até as
meia-noite e a partir daí acontece algo bastante interessante: as luzes da
boate são acesas e a música para no meio, além dos seguranças e funcionários da
boate mandarem todos para casa, descansar para o dia seguinte trabalharem.
Picnic em Dee Why
Distante cerca
de 5 (cinco) minutos de Manly, chegamos
na mais brasileira das praias de Sydney, que é Dee Why. Localizada na região Nordeste da cidade, conhecida por Northern Beaches, tem se tornado uma das
áreas mais desenvolvidas desta região. Com um complexo de restaurantes
(inclusive brasileiros), lojas, bancos e supermercados, a praia de Dee Why é de tirar o fôlego pelo seu mar
maravilhoso e sua paisagem cercada de montanhas. Para os amantes do surf, a
área é perfeita para a prática do esporte, inclusive com alguns campeonatos
locais e internacionais. Apesar de não ser amador ainda na área, arrisquei
pegar algumas ondas, que exigiram bastante condicionamento físico, uma vez que
as ondas são numa sequencia muito rápida. Uma curiosidade é termo hotel, que nem sempre significa o que
parece. Num primeiro momento, parece o tradicional local de descanso dos
turistas, não é? Em Sydney, isso pode ser completamente diferente, com a
simples existência de um PUB. Por
fim, reúna seus amigos e família e desfrutem de um Picnic nas diversas mesinhas que existem na frente da praia. No meu
caso, a minha irmã providenciou tudo e foi fantástico.
Não poderia deixar de
falar um pouco sobre o Parque Olímpico de Sydney, que era uma área abandonada
da cidade, no subúrbio de Sydney e acabou sendo a sede dos Jogos Olímpicos do
ano 2000. Apesar de feita apenas com este objetivo, a cidade olímpica ainda é
palco de diversos eventos culturais, esportivos, inclusive com shows bandas de
renome internacional. Outros eventos locais, como o Sydney Royal Easter Show, o Sydney Festival e o Big Day Out acontecem nesta área. Por fim, a área é servida por metrô e os famosos monorais do Parque, além de
também servido por ferryboat, que
realiza o translado para as várias Baías de Sydney.
Na próxima
postagem falarei um pouco sobre o Featherdale
Wildlife Park,Blue Mountains,
NewCastle e Hunter Valley (o vale
dos vinhedos australiano), para encerrar esta aventura na Austrália. Enquanto
isto, vocês poderão degustar um pouco de tudo isto, nos vídeos disponíveis no
meu canal do YouTube.
Como de costume, sempre procuro colocar as dicas acompanhadas de vídeos. Neles, mostro um pouco mais e de forma interativa esses lugares fantásticos. Com Sydney não foi diferente e existem dois vídeos disponíveis no meu canal do Youtube. Basta acessar meu canal em www.youtube.com/ticoso, ou clicar nos vídeos abaixo, que estão dividido em duas partes: Primeira parte: