Recentemente,
estive presente num evento de lançamento do livro “Diário de um Clima”, da repórter da Rede Globo de Televisão, Sonia
Bridi. Durante a apresentação da obra, tive a oportunidade de trocar algumas
ideias com ela, sobre viagens em comum para lugares como África do Sul,
Austrália e Nova Zelândia. Em seguida, algo curioso ocorreu: algumas pessoas
que se encontravam no evento me questionavam qual o lugar mais incrível que eu
já havia visitado no planeta. Particularmente acho uma pergunta um pouco difícil,
pois acredito que cada lugar tem suas particularidades e atrativos, que os
tornam especiais. Apesar de não ter como um lugar melhor que os outros, concluí
que Sydney, a cidade mais populosa da Austrália foi um dos lugares mais
FANTÁSTICOS que já estive.
Boeing 747-400 da Qantas |
É importante
destacar que apesar de Sydney ser a maior região metropolitana da Austrália,
não é a capital do País. Bastante organizada e com diversas opções para o
turista, Sydney é uma cidade jovem que proporciona uma das melhores qualidades
de vida do planeta, seja com seus parques, praias, bares ou restaurantes. Apesar
de tantos atrativos, a cidade é conhecida internacionalmente por ter uma
hospedagem de preços bastante elevados, perdendo apenas para Miami, Punta Caña, Rio de Janeiro e Nova York. Se você pretende ficar perto
de várias atrações turísticas, a dica é se hospedar nas proximidades de The Rocks/ Circular Quey, que é repleta
de bares, restaurantes e próximas ao cartão postal da cidade, a famosa Opera House e a Harbour Bridge.
Sydney Wild Life |
Um dos lugares
mais agradáveis da cidade é o bairro de The
Rocks, localizado entre o porto de Sydney e a Opera House e que, segundo a história foi o ponto inicial da
povoação europeia na Austrália. Esta região nos remete à Europa, com suas ruas
de coloridas, prédios históricos e antigos pubs.
Além disto, a região concentra uma vasta opção de restaurantes, bares e pubs, e é palco de várias atividades
culturais. Aproveitando todo este clima de festa, não poderia deixar de
aproveitar o que o bairro tinha para me oferecer, inclusive conhecendo alguns
desses pubs, que destaco o Löwenbräu Keller (http://www.lowenbrau.com.au/), no qual
foi inevitável não me sentir na Alemanha, com a cultura da cerveja e Bierhaus, além dos conhecidos
campeonatos de virar cerveja. Na disputa de quem bebe mais rápido, eu venci um
coreano e mexicano que disputavam comigo, como mostra o vídeo do YouTube: http://www.youtube.com/watch?v=MB-93QBVKjo.
Aos que gostam de joias e artesanatos locais, não deixem de ir aos sábados ao
mercado presente nesta região que conta com diversos pontos de venda desses e
outros produtos.
Taxi com a Harbour Bridge ao fundo |
Logo ao lado
chegamos a um dos lugares mais incríveis de Sydney: Circular Quey. Há os que defendam que The Rocks é parte deste bairro, enquanto outros afirmam que são
apenas bairros/ distritos vizinhos. É em Circular
Quey que está a maior parte das atrações turísticas da cidade e uma aula de
sistema de transporte público EFICAZ e PERFEITO. Imagine uma integração entre
as linhas de metrô, balsas/ barcos, táxis e diversas linhas de ônibus que
passam no local? Você literalmente faz conexões para outras regiões da cidade,
com destaque para a balsa/ barco que leva em apenas 30 (trinta) minutos da Baía
de Sydney para a praia e bairro de Manly.
O mais legal é poder observar a Opera
House e Sydney Harbour Bridge como
cenário ao fundo. Particularmente gostei tanto, que fazia questão de sempre
fazer este passeio, em detrimento do transporte automotivo.
Opera House de Sydney |
Nos arredores do
Circular Quey, encontramos o cartão
postal da cidade/ símbolo da cidade, que é a Sydney Opera
House. Construída entre 1959 e 1973, diz-se que durenta um concurso, o arquiteto vencedor resolveu
criar um monumento que lembrasse as velas de um barco. A Opera House além de ostentar o título de teatro mais famoso do mundo, conta com um complexo cheio de restaurantes e bares ao seu redor, aonde o turista pode curtir melhor a fantástica vista da Baía de Sydney. Dependendo do período de viagem, verifique a programação de operas, balés ou até mesmo peças teatrais, pode ser uma experiência única.
Manly é um dos programas
imperdíveis da cidade. Para se chegar lá, a melhor opção, como dito
anteriormente é pegar o Ferry em Circular Quey, se não me engano no píer 3 (três). A travessia dura cerca de
30 (trinta) minutos e revela um visual imperdível e fantástico. Um dos destinos
preferidos da maioria dos moradores de Sydney por contar com diversos cenários
paradisíacos e que são cercadas por natureza por todos os lados. Para os
amantes do contato com a natureza é possível encontrar diversas praias
interligadas por trilhas, que são consideradas as melhores do mundo para quem
pratica. Por incrível que pareça, essas caminhadas são bastante estruturadas e
prontas para receber pessoas de todas as faixas etárias. A exemplo de outras
praias dos arredores de Sydney, em Manly
o interessante é aproveitar um pouco da praia central, aonde encontram-se o
comercio local, além dos diversos cafés, restaurantes e algo bastante
interessante: piscinas públicas.
Para os que
gostam de boates, festa e badalação, um dos melhores lugares é na orla de Manly. Diferentemente do que acontece no
Brasil, não se cobra entrada para ingressar nos bares/ pubs ou boates. É dada a
liberdade de escolha do melhor local, no qual só se paga pelo que consumo, além
de ter livre trânsito, seja para entrar ou sair do local. Quando tive a
oportunidade, fui conhecer um pouco da vida noturna de Manly, e após 2 (duas) tentativas, acabei ficando maior tempo numa
das melhores boates da orla e reduto de brasileiros, que é a Shore Club (http://www.shoreclub.com.au/). Com uma
estrutura de três andares, que recriam ambientes de música pop/rock, techno/
house e lounge, é um sucesso de público e filas enormes se formam do lado de
fora. Nos domingos, como foi o dia que fui, a festa vai apenas até as
meia-noite e a partir daí acontece algo bastante interessante: as luzes da
boate são acesas e a música para no meio, além dos seguranças e funcionários da
boate mandarem todos para casa, descansar para o dia seguinte trabalharem.
Picnic em Dee Why |
Não poderia deixar de
falar um pouco sobre o Parque Olímpico de Sydney, que era uma área abandonada
da cidade, no subúrbio de Sydney e acabou sendo a sede dos Jogos Olímpicos do
ano 2000. Apesar de feita apenas com este objetivo, a cidade olímpica ainda é
palco de diversos eventos culturais, esportivos, inclusive com shows bandas de
renome internacional. Outros eventos locais, como o Sydney Royal Easter Show, o Sydney Festival e o Big Day Out acontecem nesta área. Por fim, a área é servida por metrô e os famosos monorais do Parque, além de
também servido por ferryboat, que
realiza o translado para as várias Baías de Sydney.
Na próxima
postagem falarei um pouco sobre o Featherdale
Wildlife Park, Blue Mountains,
NewCastle e Hunter Valley (o vale
dos vinhedos australiano), para encerrar esta aventura na Austrália. Enquanto
isto, vocês poderão degustar um pouco de tudo isto, nos vídeos disponíveis no
meu canal do YouTube.
Como de costume, sempre procuro colocar as dicas acompanhadas de vídeos. Neles, mostro um pouco mais e de forma interativa esses lugares fantásticos. Com Sydney não foi diferente e existem dois vídeos disponíveis no meu canal do Youtube. Basta acessar meu canal em www.youtube.com/ticoso, ou clicar nos vídeos abaixo, que estão dividido em duas partes:
Primeira parte:
Primeira parte:
Segunda parte:
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